terça-feira, 20 de julho de 2010

Pv. 18:24b "...mas há amigo mais chegado que irmão"



A comunhão entre amigos é algo bom para todos. À exceção dos eremitas (que não são meu foco aqui), todos nós precisamos de amigos. Precisamos ter um círculo social onde possamos compartilhar nossos gostos, pontos de vista, momentos de alegria e, por que não, de tristeza, quando for o caso.
Círculos sociais, por mais que existam com a finalidade de aproximar pessoas com um ou mais aspectos em comum, são compostos por pessoas diferentes. Isso abre a oportunidade de chegarmos à conclusão de que nós estaremos, a todo momento, lidando com pessoas bem diferentes de nós. Isso é bom do ponto de vista que todos nós precisamos conhecer coisas diferentes das que estamos acostumados ou nunca sairemos de onde estamos.
Mas, à medida que você se dá conta das diferenças existentes entre você e as demais pessoas do seu círculo social, eu gostaria que começasse a pensar na maneira como você tem tratado aqueles que estão ao seu redor. Você tem procurado atender às necessidades deles (obviamente na medida do possível), ou tem mantido seus relacionamentos num nível de superficialidade que beira a inconveniência? Você tem procurado saber como pode ajudar seus verdadeiros amigos, ou tem deixado eles próprios virem pedir ajuda a você em problemas que eles podem nem ter coragem de te contar?
Ser amigo requer coragem. Coragem para chegar junto na hora da dificuldade e oferecer não só a mão, como todo o corpo, em prol do bem dele. Coragem para fazer aquilo que é certo aos olhos de Deus, mesmo sabendo que sua amizade pode ser seriamente abalada por isso, ou até mesmo destruída, mas certo de que Deus há de restaurar esse elo que pode ser perdido. Coragem para tomar as dores dele e dizer-lhe "estou aqui, e você não vai passar por isso sozinho".
Eu já perdi, não um, mas vários momentos nos quais eu podia ter feito exatamente isso, mas não fiz. Não fiz por medo de ser rejeitado. Não fiz por medo de ser inconveniente (eu já tive experiências negativas assim). Não fiz por medo de até ser a pessoa certa, mas na hora errada. Mas hoje eu me arrependo. E olho para trás desejando que meu eu anterior pelo menos abrace, mas nada acontece. E eu, silenciosamente, no lugar onde estou, amargo a minha decisão de não me fazer presente.
Meu conselho é que você não deixe que isso aconteça com você. Ninguém que goste realmente de você pode rejeitar um abraço seu. Portanto, se não sabe como ajudar, apenas abrace. O abraço transmite calor, e cria uma ligação especial entre as pessoas envolvidas nesse ato, de maneira que existe, sempre, um sentimento mútuo de apoio, compreensão, e amizade. Sentimentos esses que acabam por preparar terreno para uma ação conjunta na direção da solução do problema, que agora não atinge somente um, mas dois (ou quantos mais fizerem parte do abraço), porquanto o abraço "dividiu" o problema em partes iguais para cada integrante.

Cultive suas amizades, mas não se esqueça do mais importante: tenha sempre perto o seu "amigo mais chegado que irmão". Ele será muito necessário na sua jornada rumo ao céu.
Deus te abençoe!

FELIZ DIA DO AMIGO!

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