quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

AudioLivro - Treinando as Emoções para ser Feliz (Augusto Cury)

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Título do audiobook: Treinando as Emoções para ser Feliz
Autor: (Augusto Cury) na voz de Caco Ciocler
Gênero: Auto Ajuda
Tipo: Áudio MP3
Tamanho: 146 mb
Editora: Plugme
Sinopse: Nunca tivemos uma indústria de lazer tão grande e diversificada, mas o homem nunca foi tão triste e sujeito a tantas doenças psíquicas. Nada é tão belo e complexo quanto a emoção. Ela é capaz de tornar ricos em miseráveis e miseráveis em ricos. Não é simples navegar nas águas da emoção, mas você pode treinar a sua emoção para ser feliz e tranqüilo, para gerenciar os pensamentos, superar a ansiedade e descobrir coragem na dor, força na fragilidade, lições nos fracassos.
Felicidade não é um dom, é um treinamento. A história da humanidade registra que, reis e súditos, intelectuais e iletrados, grandes e pequenos, falharam em conquistar a felicidade. Treinando a Emoção para ser Feliz, aponta-nos um caminho prático para educar a emoção e resgatar o prazer de viver.









Livro - Para que serve Deus



Título do livro: Para que serve Deus
Autor: (Philip Yancey)
Gênero: Religioso
Tipo: PDF
Tamanho: 8,29 mb
Editora: Mundo Cristão
Sinopse: No livro Para que serve Deus (Philip Yancey), da Editora Mundo Cristão, você conhecerá a resposta sobre essa pergunta e descobrirá como a graça é surpreendente quando é colocada à prova.
Este livro mostra dez situações tensas em que o autor esteve para falar sobre a graça de Deus.
O autor investiga a prática da fé quando as pessoas estão vivendo momentos dramáticos e aparentemente, sem esperança.





AudioLivro - Pedagogia do Amor




Título do audiobook: Pedagogia do Amor
Autor:  (Gabriel Chalita)
Gênero: Auto Ajuda
Tipo: Áudio .MP3
Tamanho: 222 mb
Editora: Gente
Sinopse: O audiolivro Pedagogia do Amor resgata em todos nós e, em conseqüência, em nossos filhos, alunos e aprendizes, valores e qualidades humanas tão esquecidos num tempo em que a aparência vale mais do que a essência, e a competição impera nos relacionamentos. O ouvinte encontrará dez histórias da literatura universal, que foram escolhidas pelo autor por trazer em si valores essenciais aos tempos de hoje, como respeito, solidariedade e idealismo.





terça-feira, 20 de julho de 2010

Pv. 18:24b "...mas há amigo mais chegado que irmão"



A comunhão entre amigos é algo bom para todos. À exceção dos eremitas (que não são meu foco aqui), todos nós precisamos de amigos. Precisamos ter um círculo social onde possamos compartilhar nossos gostos, pontos de vista, momentos de alegria e, por que não, de tristeza, quando for o caso.
Círculos sociais, por mais que existam com a finalidade de aproximar pessoas com um ou mais aspectos em comum, são compostos por pessoas diferentes. Isso abre a oportunidade de chegarmos à conclusão de que nós estaremos, a todo momento, lidando com pessoas bem diferentes de nós. Isso é bom do ponto de vista que todos nós precisamos conhecer coisas diferentes das que estamos acostumados ou nunca sairemos de onde estamos.
Mas, à medida que você se dá conta das diferenças existentes entre você e as demais pessoas do seu círculo social, eu gostaria que começasse a pensar na maneira como você tem tratado aqueles que estão ao seu redor. Você tem procurado atender às necessidades deles (obviamente na medida do possível), ou tem mantido seus relacionamentos num nível de superficialidade que beira a inconveniência? Você tem procurado saber como pode ajudar seus verdadeiros amigos, ou tem deixado eles próprios virem pedir ajuda a você em problemas que eles podem nem ter coragem de te contar?
Ser amigo requer coragem. Coragem para chegar junto na hora da dificuldade e oferecer não só a mão, como todo o corpo, em prol do bem dele. Coragem para fazer aquilo que é certo aos olhos de Deus, mesmo sabendo que sua amizade pode ser seriamente abalada por isso, ou até mesmo destruída, mas certo de que Deus há de restaurar esse elo que pode ser perdido. Coragem para tomar as dores dele e dizer-lhe "estou aqui, e você não vai passar por isso sozinho".
Eu já perdi, não um, mas vários momentos nos quais eu podia ter feito exatamente isso, mas não fiz. Não fiz por medo de ser rejeitado. Não fiz por medo de ser inconveniente (eu já tive experiências negativas assim). Não fiz por medo de até ser a pessoa certa, mas na hora errada. Mas hoje eu me arrependo. E olho para trás desejando que meu eu anterior pelo menos abrace, mas nada acontece. E eu, silenciosamente, no lugar onde estou, amargo a minha decisão de não me fazer presente.
Meu conselho é que você não deixe que isso aconteça com você. Ninguém que goste realmente de você pode rejeitar um abraço seu. Portanto, se não sabe como ajudar, apenas abrace. O abraço transmite calor, e cria uma ligação especial entre as pessoas envolvidas nesse ato, de maneira que existe, sempre, um sentimento mútuo de apoio, compreensão, e amizade. Sentimentos esses que acabam por preparar terreno para uma ação conjunta na direção da solução do problema, que agora não atinge somente um, mas dois (ou quantos mais fizerem parte do abraço), porquanto o abraço "dividiu" o problema em partes iguais para cada integrante.

Cultive suas amizades, mas não se esqueça do mais importante: tenha sempre perto o seu "amigo mais chegado que irmão". Ele será muito necessário na sua jornada rumo ao céu.
Deus te abençoe!

FELIZ DIA DO AMIGO!

domingo, 6 de junho de 2010

Doença de Crohn: Algumas doenças poderão ser prevenidas a partir da flora intestinal, estudo


Doença de Crohn, colite ulcerosa


Algumas doenças podem ser prevenidas a partir da flora intestinal. A conclusão é de um estudo realizado por cientistas europeus. De acordo com os investigadores, uma análise aos intestinos pode ajudar a distinguir entre pessoas saudáveis e doentes.

rtp.pt | 2010-03-30
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Morte de celebridades alerta para uso abusivo de medicamentos


Apresentação 


Dependente de remédios, actor Corey Haim morreu a cerca de 5 semanas.

Nos Estados Unidos, onde tem sido frequente a morte de celebridades devido ao uso abusivo de medicamentos, a banalização do consumo de remédios já é um “problema grave” de saúde pública.





Em todo o mundo, o uso abusivo de remédios já supera o consumo somado de heroína, cocaína e ecstasy, de acordo com relatório do Departamento Internacional de Controle de Narcóticos, ligado à Organização das Nações Unidas (ONU). Só nos Estados Unidos, havia em 2008 6,2 milhões de pessoas dependentes de remédios – cerca de 2% da população norte-americana.
De acordo com médicos consultados pelo site G1.globo.com são três as principais classes de remédios que podem causar dependência: benzodiazepínicos (calmantes), anfetaminas (inibidores de apetite) e opióides (analgésicos).
Fonte: G1.globo.com
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segunda-feira, 3 de maio de 2010

REVISTA CIENTÍFICA INSPIRAR - download grátis

A Revista Científica INSPIRAR está disponibilizando suas edições para download gratuitamente, mais um exemplo de que o conhecimento pode ser dividido sem prejuízos para ninguém. Parabéns a revista e confira:

Clique sobre a edição desejada para baixá-la em formato PDF. Necessário possuir leitor de arquivos pdf, clique aqui para baixar o FOXit (ele é leve e muito rápido)!
Edição 1
Jun/Jul - 2009
Edição 2
Ago/Set - 2009
Edição 3
Nov/Dez - 2009
Edição 3
Nov/Dez - 2009
Suplemento Sulbrafir
 
Edição 4
Jan/Fev - 2010
Edição 4
Jan/Fev - 2010
Suplemento UNOCHAPECÓ
Edição 5
Mar/Abr - 2010
 

Para mais informações ou esclarecimentos, entre em contato pelo e-mail revistacientifica@inspirar.com.br.

Diagnóstico por imagem - casos clínicos

Olha pessoal que bacana, o site Radiologia do Esporte disponibiliza exames radiológicos de diversos casos clínicos. Muito bom mesmo!
Clique nos casos, vejas as imagens médicas e saiba mais sobre as lesões nos esportes.

:: caso#137 - Fratura por avulsão da tuberosidade maior do úmero - caiu da bicicleta e...
:: caso#136 - Ruptura parcial do m. sóleo e síndrome do estresse tibial medial - corredor...
:: caso#135 - Impacto posterior do tornozelo - dor crônica no futebol e na caminhada...
:: caso#134 - Ruptura completa do tendão distal do bícecps braquial - arremessou a bola e...
:: caso#133 - Tendinopatia do fibular curto, rotura parcial e tenossinovite - dor no futebol...
:: caso#132 - Fratura por estresse da tíbia - corredor de 47 anos com dor na perna há...
:: caso#131 - Entorse do cotovelo, fratura do rádio, OA e lesões associadas - judoca luxou o...
:: caso#130 - Alterações ósseas em esportistas II - jogador de futebol profissional com dor...
:: caso#129 - Ruptura do ligamento colateral lateral - lutador de jiu-jitsu torceu o joelho na...
:: caso#128 - Fratura por avulsão no quadril - adolescente chutou a bola no jogo de futebol...
:: caso#127 - Luxação anterior do ombro e lesão do lábio glenoidal - dançarina apoiou o...
:: caso#126 - Fasceíte plantar e outras três lesões no pé - atleta de arremesso de martelo...
:: caso#125 - Coalizão tarsal talo-calcaneana - dor no tornozelo após treino de voleibol...
:: caso#124 - Ruptura completa do LCA e lesões associadas - entorse na luta de jiu-jitsu e...
:: caso#123 - Osteoartrose do joelho na TC - jogador profissional de futebol com um joelho...
:: caso#122 - Tendinopatia crônica patelar bilateral - corredor com dor nos dois joelhos há...
:: caso#121 - Ruptura do complexo ligamentar lateral do cotovelo - no snowboard caiu e...
:: caso#120 - Ruptura parcial do músculo vasto intermédio - chocou-se no futebol com o...
:: caso#119 - Fratura por avulsão da eminência intercondilar da tíbia - torceu o joelho e...
:: caso#118 - Luxação acromioclavicular grau III - desceu muito rápido na tirolesa e bateu...
:: caso#117 - Tendinopatia crônica do bíceps braquial com ruptura parcial - musculação e...
:: caso#116 - Ruptura completa do músculo reto femural - jogador de futebol chutou a bola...
:: caso#115 - Fratura por estresse na tíbia - sedentária recomeçou a correr há 1 mês e...
:: caso#114 - Tendinopatia crônica do calcâneo e impacto posterior do tornozelo - saltadora...
:: caso#113 - Ruptura da cabeça longa do bíceps femural - sentiu "estiramento" no futebol...
:: caso#112 - Fratura por estresse da fíbula - caminhava e corria na esteira, mas teve dor...
:: caso#111 - Ruptura isolada do ligamento colateral lateral do joelho - chutou a bola e...
:: caso#110 - Avulsão da tuberosidade maior do úmero - wakeboarder caiu na água e bateu...
:: caso#109 - Ruptura da transição mio-tendinosa do peitoral maior - um supino de 145kg e...
:: caso#108 - Luxação lateral da patela e lesão osteocondral no fêmur - entorse no futebol...
:: caso#107 - Ruptura completa do tendão de Aquiles - sentiu uma "fisgada" no futebol e...
:: caso#106 - Lesões de Hill-Sachs e Bankart - nadador luxou o ombro várias vezes e...
:: caso#105 - Rupturas musculares crônicas e aguda na coxa - há 8 anos jogador de futebol...
:: caso#104 - Fratura da falange proximal do polegar e lesão ligamentar - jogador de rúgbi...
:: caso#103 - Tendinopatia ísquio-tibial e do glúteo mín. e bursite trocantérica - maratonista...
:: caso#102 - Ruptura do tendão fibular longo e lesão mio-tendinosa - dor no futebol após...
:: caso#101 - Tendinopatia crônica supra-espinal com rupturas, OA AC e bursite - nadador...
:: caso#100 - Fratura por estresse na tíbia, condromalácia patelar - corredora fez ginástica...
:: caso#99 - Fratura por estresse em colo de fêmur - corredora há 5 anos, agora com dor no...
:: caso#98 - Lesão osteocondral no côndilo femural lateral - torceu no futebol há meses e...
:: caso#97 - Rupt. completa do t. adutor longo e parcial do m. grácil - defendia no handebol...
:: caso#96 - Ruptura completa do tendão calcâneo - tentou alcançar uma bola no squash e...
:: caso#95 - Fratura do sustentáculo do tálus - biker errou no 360°, torceu o tornozelo e...
:: caso#94 - Tendinopatia do calcâneo, ossificação e Haglund bilateral - tênis todos os dias e...
:: caso#93 - Fratura por avulsão da espinha ilíaca anterior inferior - jovem atleta de futebol...
:: caso#92 - Ruptura do enxerto para LCA e lesão tipo alça de balde - mais uma entorse...
:: caso#91 - Ruptura parcial do músculo adutor longo bilateral - lesou duas vezes no futebol...
:: caso#90 - Luxação lateral da patela, lesão ligamentar e condral - entorse no futebol...
:: caso#89 - Fratura do processo lateral do tálus - entorse na bicicleta ergométrica (!?)...
:: caso#88 - Fratura Salter-Harris tipo I no fêmur - adolescente torceu joelho no futebol...
:: caso#87 - Ruptura aguda da fáscia plantar - dois pacientes sentem "estalo" no pé...
:: caso#86 - Fratura por avulsão da tuberosidade isquiádica - bailarina errou no espacate...
:: caso#85 - Ruptura do ligamento colateral medial do cotovelo - capoeirista apoiou a mão...
:: caso#84 - Luxação acromioclavicular grau III - um mountain biker, uma trilha, um buraco...
:: caso#83 - Lesão da sindesmose tíbio-fibular distal - esquiador na neve torceu o tornozelo...
:: caso#82 - Desinserção completa do tendão semitendinoso - jogador prensou a bola e...
:: caso#81 - Tendinopatia crônica supra-espinal e OA AC bilateral - esquiador aquático...
:: caso#80 - Fratura por estresse na tíbia - corredora caminhou até Santiago de Compostela...
:: caso#79 - Ruptura completa do t. distal do bíceps braquial - jogador de rúgbi bloqueou...
:: caso#78 - Tendinopatia do calcâneo e do fibular curto - corredor com dor...
:: caso#77 - Impacto fêmuro-acetabular e OA do quadril - surfe, corrida e natação...
:: caso#76 - Ombro doloroso (lesões variadas) - longa história de musculação...
:: caso#75 - Fratura do rádio distal e lesão ligamentar - queda no basquetebol...
:: caso#74 - Síndrome do pinçamento anterior e osteoartrose do tornozelo - dor no futebol...
:: caso#73 - Desinserção dos tendões ísquio-tibiais - lesão no futebol...
:: caso#72 - Lesão tipo ALPSA na instabilidade gleno-umeral - luxação no mountain biking...
:: caso#71 - Doença de Osgood-Schlatter - adolescente que joga bola todo dia...
:: caso#70 - Ruptura parcial do músculo peitoral - exercício de supino foi demais...
:: caso#69 - Impacto posterior do tornozelo bilateral - bailarina com dor crônica...
:: caso#68 - Desinserção completa do tendão da cabeça direta do reto femural - futebol...
:: caso#67 - Fratura por estresse no calcâneo, bilateral - corredora e carnavalesca...
:: caso#66 - Lesões meniscais variadas - corredor e praticante de ginástica...
:: caso#65 - Tendinopatia distal do bíceps braquial com ruptura parcial - jogador de biribol...
:: caso#64 - Pubeíte (osteíte púbica) - atacante profissional de futebol com pubalgia...
:: caso#63 - Lesão do canto póstero-lateral do joelho - entorse no futebol...
:: caso#62 - Fratura por estresse no calcâneo e m. sóleo acessório - corredora em esteira...
:: caso#61 - Ruptura parcial grau II da cabeça longa do bíceps femural - lesão no futebol...
:: caso#60 - Bursite retrocalcaneana, peri-tendinite e tendinopatia do calcâneo - corredor...
:: caso#59 - Fratura por estresse em metatarsiano - menina campeã de pular cordas, mas...
:: caso#58 - Lesão de Perthes e instabilidade gleno-umeral crônica - luxação recidivante...
:: caso#57 - Ruptura total do tendão calcâneo - lesão no voleibol...
:: caso#56 - Ruptura parcial do t. calcâneo e transição mio-tendinosa do sóleo - caminhante...
:: caso#55 - Instabilidade anterior do joelho e lesões associadas - entorse no futebol...
:: caso#54 - Lesão dos mm. obturadores externo e interno - bailarina com dor no quadril...
:: caso#53 - Lesão labral e cisto peri-labral - tenista recreacional com dor no ombro...
:: caso#52 - Lesões musculares e bursite trocantérica - corredora com dor no quadril...
:: caso#51 - Fratura por estresse do colo do fêmur - corrida em esteira e dor no quadril...
:: caso#50 - Fratura do processo transverso de L3 - goleiro recebe joelhada nas costas...
:: caso#49 - Síndrome de Haglund - professor de natação com dor no tornozelo...
:: caso#48 - Osteólise pós-traumática da clavícula - lutador de vale-tudo com dor no ombro...
:: caso#47 - Fratura do platô tibial - jogador de futebol torce o joelho...
:: caso#46 - Luxação acromioclavicular - judoca lesiona ombro durante luta...
:: caso#45 - Hematomas em partes moles - goleiro de futebol com dor no quadril...
:: caso#44 - Síndrome do trato íliotibial e condromalácia patelar - joelhos de uma triatleta...
:: caso#43 - Fratura por estresse em metatarsiano - corredora com dor após cura...
:: caso#42 - Ruptura completa do músculo reto femural - lesão no futebol...
:: caso#41 - Ruptura ligamentar e lesões associadas no joelho - entorse no voleibol...
:: caso#40 - Epicondilite lateral com ruptura de tendão- tenista com dor crônica no cotovelo...
:: caso#39 - Ruptura parcial do tendão quadríceps - lesão durante partida de futebol...
:: caso#38 - Desinserção completa do tendão adutor longo - dor na coxa após esporte...
:: caso#37 - Tendinopatia patelar - dor anterior no joelho no futebol...
:: caso#36 - Dor crônica em tornozelo e ombro - jogadora de tênis há 30 anos...
:: caso#35 - Pubeíte (pubalgia, osteíte púbica) - jogador de futebol com dor inguinal...
:: caso#34 - Rotura do m. reto femural - ou lesa numa ponta, ou na outra...
:: caso#33 - Rotura ligamentar e mio-tendinosa no cotovelo em jogador de handebol...
:: caso#32 - Lesão da fáscia plantar - corredor com dor aguda no pé...
:: caso#31 - Lesões ligamentares múltiplas no joelho, canto póstero-lateral...
:: caso#30 - Lesões musculares no ombro - jovem exagerou na musculação...
:: caso#29 - Lesão do lábio do acetábulo - dor crônica no quadril em um militar...
:: caso#28 - Fratura por estresse na ulna
:: caso#27 - Tendinopatia crônica do extensor comum (epicondilite lateral)
:: caso#26 - Tendinopatia insercional calcárea/peri-tendinite (bursite retro-calcaneana)
:: caso#25 - Ganglions císticos
:: caso#24 - Ruptura total do tendão supra-espinal
:: caso#23 - Ruptura total do músculo reto femural
:: caso#22 - Tendinopatia tibial anterior
:: caso#21 - Tendinopatia patelar
:: caso#20 - Lesão do ligamento colateral ulnar do polegar
:: caso#19 - Hipertrofia óssea no ísquio
:: caso#18 - Entorse de joelho em praticante de ginástica olímpica
:: caso#17 - Imagens em entorse de joelho
:: caso#16 - Alterações ósseas em esportistas
:: caso#15 - Ruptura do tendão do músculo adutor longo
:: caso#14 - Ligamento colateral medial
:: caso#13 - Bursite trocantérica
:: caso#12 - Doença de Osgood-Schlatter
:: caso#11 - Fratura por estresse no calcâneo
:: caso#10 - Síndrome compartimental crônica (perna)
:: caso#09 - Atletas de fim-de-semana - 2
:: caso#08 - Atletas de fim-de-semana - 1
:: caso#07 - Dor lateral no joelho
:: caso#06 - Fasceíte plantar
:: caso#05 - Ruptura total do tendão calcâneo - Tendões, parte III
:: caso#04 - Tendinopatia do Aquiles (calcâneo) - Tendinopatia, tendinite, tendinose
:: caso#03 - Jumper's knee I - Tendinopatia, tendinite, tendinose
:: caso#02 - Lesão de adutores
:: caso#01 - Fratura por estresse na tíbia
:: caso#00 - Espondilolise por estresse

domingo, 2 de maio de 2010

Brasil se destaca mais uma vez - Aquífero Alter do Chão é o maior reservatório de água do planeta



Aquífero Alter do Chão é o maior reservatório de água do planeta
Pesquisadores do Pará e do Ceará descobriram que a Amazônia tem o maior reservatório subterrâneo de água do planeta.


O aquífero Alter do Chão já era conhecido dos cientistas. Eles só não sabiam que era tão grande.
Em nenhum outro lugar ela é tão farta. Tirando as geleiras, um quinto da água doce existente no mundo está na Amazônia. Parece muito, mas os rios e lagos do lugar concentram só a parte visível desse tesouro.
Debaixo da terra existem lagos gigantes, de água potável, chamados aquíferos.
Até agora, o maior do planeta era o Guarani, que se espalha pelo Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai. Mas, um grupo de pesquisadores acaba de revelar que o aquífero Alter do Chão, que se estende pelo Amazonas, Pará e Amapá, é quase duas vezes maior.
"Isso representa um volume de água de 86 mil quilômetros cúbicos. Se comparado com o Guarani, por exemplo, ele tem em torno de 45 mil quilômetros cúbicos”, explicou Milton Mata, geólogo da UFPA
A maior parte do aquífero Guarani, no sul do Brasil, está debaixo de rocha. Já no aquífero na Amazônia tem terreno arenoso. Quando a chuva cai, penetra com facilidade no solo. A areia faz uma espécie de filtro natural. A água do reservatório subterrâneo chega limpa, boa para beber.
Perfurar o chão de areia é fácil e barato. O poço nem precisa de estação de tratamento químico. Na casa de Márcia a água sai direto para torneira. “Pode beber. É bem limpinha”, contou.
Dez mil poços particulares e 130 da rede pública já usam o aquífero para abastecer 40% da população de Manaus. Mas a maior parte da cidade ainda depende da água dos rios.
“Você pode abastecer todas as cidades da Amazônia com Alter do Chão sem problema e deixar de usar águas superficiais que estão todas contaminadas”, falou o geólogo.
Agora, os pesquisadores querem ajuda da Agência Nacional de Águas e do Banco Mundial para concluir o estudo. Num planeta ameaçado pelo aquecimento, o aquifero Alter do Chão é uma reserva estratégica.

"Daria pra abastecer toda população mundo 300 ou 400 anos!"

Querido público do Quem divide Multiplica, nosso Brasil mais uma vez se destaca no contexto mundial por suas reservas naturais, numa época em que todos estavam super preocupados com a futura falta de água potável, surge essa notícia espetacular! Fiquei tão feliz com a notícia que resolvi postar aqui!!!

Grande beijo,

Luciane


 

Entrevista com o Fisioterapeuta Geraldo Barbosa do Blog 14-F


Sobre Dr. Geraldo Barbosa,

. Autor do livro Herdeiros de Esculápio - História e organização profissional da Fisioterapia.
.Assina (atualmente) coluna na Revista Novafisio;
.Presidiu a Associação Pernambucana de Fisioterapeutas – APERFISIO;
.Presidiu o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Primeira Região – CREFITO 1;
.Presidiu o IV Congresso Brasileiro de Fisioterapia, realizado em Recife;
.Foi Conselheiro Efetivo do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO;


Blog Mobilidade Funcional.: Inicialmente gostaria de agradecer sua participação aqui conosco, e dizer que seu trabalho lá no blog 14-F (http://geraldobarbosa43.blogspot.com/) vem sendo muito importante, principalmente do ponto de vista político e histórico de nossa profissão. Assim, quem é o Geraldo Barbosa e porque 14-F.

Sou Geraldo José Rodrigues Barbosa, Fisioterapeuta graduado pela Universidade Federal de Pernambuco em 1965, com formação também na área de Comunicação Social, habilitado em Relações Públicas, pela Escola Superior de Relações Públicas de Pernambuco em 1970. No curso de Fisioterapia fui o primeiro Presidente do Diretório Acadêmico, num mandato de curta duração devido à conjuntura política adversa daquele momento da história nacional, culminando com a renúncia coletiva da Diretoria. A experiência na política estudantil abriu-me as portas para a participação na luta pelo reconhecimento profissional da Fisioterapia. Assim é que, ainda estudante ingressei na Associação Pernambucana de Fisioterapeutas - APERFISIO, com inscrição provisória até obter o registro definitivo quando formado; pouco tempo depois, assumi a Presidência dessa entidade. A partir dessa experiência foi formado um grupo para implementar a Associação Profissional dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais de Pernambuco – APROFITO, a qual, seguindo o trâmite estabelecido pelo Ministério do Trabalho, foi transformada em Sindicato da categoria. Percorri desde então, todos os caminhos que levaram a Fisioterapia a ser como é, atualmente. E continuo na luta junto a outras lideranças da Região Nordeste e do País por sentir que existe a necessidade de aperfeiçoar o que foi duramente conquistado.
Quanto ao título do Blog, este foi escolhido a partir do meu número de registro profissional - 14-F.

Blog Mobilidade Funcional.: Passeias pela política, filosofia, memórias e história da fisioterapia, temas que são negligenciados na nossa profissão, mas que devem fazer parte do nosso corpo de conhecimento enquanto seres pensantes. Será que ainda não conseguimos abandonar a visão do fisioterapeuta enquanto técnico e mero executor de procedimentos?

Infelizmente poucos conseguiram até agora atingir um outro patamar. Não há interesse em buscar novos conhecimentos fora do âmbito dos métodos e técnicas fisioterapêuticas; desse modo o Fisioterapeuta torna-se cientista de uma só ciência, o que é muito ruim para a categoria por não habilitá-la ao debate social em curso, nem permitir ao Fisioterapeuta assistir seus pacientes numa concepção holística, do homem corpo/mente/alma integrado no universo. Há premente necessidade de que o Fisioterapeuta adquira conhecimentos nas áreas da Antropologia, Filosofia e Sociologia; por enquanto, para não assustar.



Blog Mobilidade Funcional.: Na sua opinião, quais são as implicações da desenfreada abertura de cursos em Fisioterapia pelo Brasil afora?

Abordo esse tema no meu livro, da seguinte forma: “... Todavia ainda é cedo para uma avaliação do impacto nocivo dessa superabundância de cursos e de novos profissionais, na saúde da população”. Entendo que foi o crescimento acelerado da Fisioterapia como ciência e processo terapêutico a causa do interesse na abertura de novos cursos, não pelos aspectos científico e terapêutico, e sim pelo interesse do mercado regido por um capitalismo que busca incessantemente o lucro.


Blog Mobilidade Funcional.: 2009 foi um ano movimentado, novo RNHF, ato médico... Fisioterapia em evidencia na novela das 8h, comprovações cientificas, novos cursos e novos cursos... Onde precisamos melhorar para termos um 2010 de mais avanços?


A Fisioterapia necessita de AUTONOMIA e RECONHECIMENTO SOCIAL. A origem do Fisioterapeuta no Brasil como profissional de Reabilitação; a submissão aos valores aviltantes estabelecidos como pagamento pelos serviços profissionais prestados; o despreparo político desse profissional da saúde; sua ausência, pessoal e coletiva, no debate social em curso – são estes alguns dos obstáculos, cuja expurgação permitirá enxergar mais longe, para muito além de 2010. Alguns despreparados levantarão o argumento de que o passado é imutável, mas que pelo menos nos sirva de lição, de alerta! A grande revolução, a transformação radical dos conceitos dominantes passa pelo conhecimento ideológico e político da Fisioterapia, que não pode, nem deve ficar restrito ao conhecimento científico e tecnológico. Ampliar conhecimentos deve ser a palavra de ordem!

Blog Mobilidade Funcional.: Sindicatos em Fisioterapia, E ai?

Conforme destacado antes, colaborei na construção da base sindical da Fisioterapia o que culminou com a fundação da Associação Profissional (Pré-Sindicato), em Pernambuco. Continuo acreditando no sindicalismo, tanto é que sou filiado ao SINDSPREV - PE, que congrega pessoal da área federal da previdência social e da saúde, já que fui servidor do INAMPS (Ministério da Saúde). Com o advento do COFFITO e dos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, muitas entidades da classe perderam força, concentrando expectativas nesses Conselhos. Faz-se necessário salientar a diversidade de papeis determinados para cada uma dessas entidades, sendo inadmissível a superposição ou duplicidade desses papeis, cuja prática somente trará prejuízos para a Categoria acarretando seu enfraquecimento.


Blog Mobilidade Funcional.: Cite, na sua opinião, os 10 maiores personagens da Fisioterapia no Brasil.

Os nomes que cito não estão em primeiro ou décimo lugar, todos têm a mesma importância. São eles:
Antonio Rubem Mendes (Falecido), Alberto Galvão de Moura Filho, Carlos Alberto Azeredo (Falecido), Carlos Alberto Esteu Tribuzy (Falecido), Eliano de Freitas Pessoa Jefferson Francisco da Silva, Renato Vivacqua, Ruy Gallart de Menezes, Sérgio Mingrone e Vladimiro Ribeiro de Oliveira (Falecido).



Blog Mobilidade Funcional.: Uma pergunta talvez difícil, mas gostaria de falar sobre desmotivação profissional, pois às vezes fico meio triste com a Fisioterapia, não enquanto ciência (pois é linda), mas enquanto profissão. Já sofreu desse mal? Conte-nos, e se possível o remédio.

A Fisioterapia como profissão é sublime, por ter atingido o mais alto grau na escala dos valores humanos, no que se refere à responsabilidade social aos seus cuidados. Por outro lado, o Fisioterapeuta no seu labutar diuturno sofre desse mal chamado “desmotivação”, que muitas vezes não tem uma justificativa imediata para aparecer; mas, quando aparece o deixa entristecido e amargurado. Onde está a origem desse mal? Na falta de AUTONOMIA e de RECONHECIMENTO SOCIAL que destaquei anteriormente. O processo de cura virá, quando a estrutura da Fisioterapia e a conjuntura nacional permitirem que o Fisioterapeuta seja profissional de primeiro contato com a sua clientela, sem intermediação. Tudo isto dependerá: da melhor formação acadêmica, da criação de uma massa crítica, de uma consciência ideológica e política de nossa Categoria, de uma organização classista como corporação, e de uma efetiva atuação das entidades representativas, o que trará como conseqüência, o reconhecimento.


Blog Mobilidade Funcional.: Como podemos comprar seu livro?

O livro foi lançado oficialmente no V Congresso Norte/Nordeste de Fisioterapia (V CONNEFI) realizado em João Pessoa, em outubro de 2009. Está em andamento um processo de negociação com livrarias de abrangência nacional, para distribuição dentro da brevidade possível. Na impossibilidade desse processo, utilizarei o método de venda direta aos interessados; nesse caso, deverei solicitar colaboração aos colegas Blogueiros para a divulgação.


Blog Mobilidade Funcional.: O mundo dos blogs em fisioterapia vem crescendo, venho acompanhando alguns de grande qualidade técnica e científica, até tive a oportunidade de conhecer o autor do Guia do Fisioterapeuta, o Humberto, no Congresso Brasileiro de Fisioterapia do ano passado (http://fisioterapiahumberto.blogspot.com/). Assim, o que estás achando do mundo dos blogs em fisioterapia? Quais você mais gosta?

O mundo dos Blogs em Fisioterapia é fascinante. Reputo alguns como da mais alta qualidade no quesito informação científica. Tive a sorte de, ao ingressar nesse mundo, me deparar com os Blogs: MOBILIDADE FUNCIONAL do Rodrigo Queiroz, O GUIA DO FISIOTERAPEUTA do Humberto Neto e o MAISFISIO do Fábio Perissé, que passei imediatamente a segui-los considerando-me, hoje, amigo virtual desses colegas Blogueiros. Em seguida, navegando pela internet, encontrei o Blog do Sérgio Mingrone que também sou seguidor por se tratar de companheiro dos tempos das primeiras lutas empreendidas em prol da excelência da Fisioterapia, através da Associação Brasileira de Fisioterapeutas – ABF. Existem ainda os novos contatos que fiz e acompanho; cada qual com sua valiosa contribuição para o engrandecimento da Fisioterapia. O ideal é que surjam novas iniciativas de comunicação entre nós Fisioterapeutas como forma de nos afirmarmos como profissionais da saúde, no meio eletrônico.


Blog Mobilidade Funcional.: Gostaríamos de agradecer sua participação, e pedir-lhe que deixe uma mensagem para os estudantes e profissionais que querem construir uma carreira sólida e de sucesso como fisioterapeutas.


Agradeço ao Blog MOBILIDADE FUNCIONAL pela oportunidade concedida, dando-me vez para utilizar esse privilegiado espaço de difusão de idéias e posicionamentos.
Aos estudantes recomendo que:
. busquem adquirir a formação acadêmica além sala de aula, importando dizer buscar sua politização cidadã;
. procurem entender a Fisioterapia como ideário de uma sociedade carente de tratamento especializado e qualificado;
. congreguem suas idéias, sonhos, projetos de cunho mais coletivo em torno de Centros Acadêmicos e assemelhados;
Aos profissionais recomendo que:
. mantenham profundo respeito pelo homem que sofre e pela dor que sente;
. rejeitem a falsa noção de superioridade profissional diante daquele que necessita receber cuidados;
. participem da representatividade profissional junto às entidades como Associações, Sindicatos,Conselhos como também de Conferências, Fóruns e movimentos sociais e políticos que elevem a profissão;
. admitam que a Ética e a Responsabilidade Social são os indicadores para a construção de uma carreira sólida e de sucesso.


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segunda-feira, 26 de abril de 2010

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Ano de Lançamento: 200x
Nome: Primeiros Socorros
Gênero: Auxilio, Primeiros Socorros
Duração: 44 Min
Audio: Portugues Dublado
Tamanho: 399 MB
Formato: Avi – DvdRip
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Sinopse: Esta obra começa por uma explicação básica dos segredos do funcionamento do corpo humano, com a descrição das suas principais funções vitais. O que desde logo se revela de Primeiros Socorros grande utilidade para se compreenderem melhor os conceitos expendidos nos temas subseqüentes..

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sábado, 24 de abril de 2010

Tendinite da Pata de Ganso ou Anserina

Chamam-se “pata de ganso” os tendões dos músculos que inserem na região medial do joelho no terço proximal da tíbia. São eles: tendão do semitendinoso, grácil e sartório. Cada um tem localização, origem e ação específica, entretanto, todos têm (em tese), a mesma inserção, formando a referida “pata de ganso”. 

O semitendinoso origina-se na tuberosidade isquiática, na região posterior da coxa, sendo um dos responsáveis pela flexão e rotação interna do joelho e, acessório na extensão do quadril. O grácil, tem origem no corpo e ramo inferior do púbis e é um dos responsáveis por auxiliar a flexão, rotação interna do joelho e adução da coxa. O sartório origina-se na espinha ilíaca ântero-superior, auxiliando na flexão do quadril, flexão e rotação interna de joelhos.
Como mencionado, estes têm inserção “relativamente” comum, no terço proximal medial da tíbia (região interna do joelho). Juntamente com os tendões da “pata de ganso”, temos a bolsa sinovial, que lubrifica os tendões dando mais funcionalidade ao movimento, evitando atritos. Esta bolsa também pode ser sítio de dores isoladas ou estar associada à tendinite da “pata de ganso”, provocando a bursite da pata de ganso ou anserina.

MECANISMO DA LESÃO

Tendinite comum no meio desportivo, a tendinite da pata de ganso ocorre geralmente por excesso de uso, overuse, sobrecarga e esforço repetitivo. Um estresse biomecânico, provocado por um joelho valgo ou varo, pé pronado ou supinado pode ser um fator preditivo. Pancadas na região também podem provocar a lesão, associando com a bursite da pata de ganso.
Clinicamente, é difícil distinguir qual estrutura está afetada, se é o tendão ou a bursa. A literatura revela que, na maioria dos casos, o problema é de origem bursal. A inflamação da bursa (bursite) pode resultar de um trauma agudo na parte medial do joelho ou por overuse (sobrecarga), na qual há uma fricção repetitiva da bursa entre a tíbia e os tendões devido a estresses em valgo ou uso excessivo dos isquiotibiais, principalmente naqueles que tem um encurtamento dos músculos posteriores da coxa. É comum ocorrer nos esportes que exigem mudanças rápidas e bruscas de direção.

FATORES QUE PODEM DESENCADEAR A LESÃO


-Treinamento excessivo (overtraining);
- Gesto esportivo incorreto;
- Aumento súbito dos treinamentos e corridas em aclives;
- Encurtamento dos isquiotibias;
- Lesão do menisco medial;
- Deformidade em valgo;
-Instabilidade medial.
SINAIS E SINTOMAS

- Dor ao subir e descer escadas na região medial do joelho;
- Dor ao sair da posição sentada para em pé;
- Edema no local (inchaço);
- Dor a palpação da região;
- Dor para caminhar.

TRATAMENTO

• Fase aguda: crioterapia, ultra-som no modo pulsátil, laser e tens, podem ser recursos da eletrotermofoterapia que se aplicam bem ao quadro clínico do paciente. Quando a dor for diminuindo, incluir: exercícios suaves de alongamentos para os referidos músculos (semitendíneo, grácil e sartório), bem como exercícios de fortalecimento, com carga leve e progressiva. Na fase de resolução, incluir exercícios proprioceptivos (sensório-motores) específicos e, exercícios funcionais para retorno breve à prática desportiva. O uso de antiinflamatórios, é um recurso que deve ser utilizado também, de acordo com orientação e critério médico. 
• Fase crônica: Calor, ultra-som no modo contínuo, laser como cicatrizante, são recursos benéficos. Entretanto, os exercícios de alongamentos, exercícios de fortalecimento muscular, exercícios proprioceptivos e funcionais são fundamentais no processo de recuperação deste paciente. Bandagens funcionais podem ser utilizadas, bem como palmilhas específicas, caso haja alguma alteração biomecânica que justifique. Em geral, é auto-limitada (melhora com ou sem tratamento), mas o tratamento fisioterapêutico acelera e evita recidivas do quadro clínico.


Autor: Marcelo Luiz de Souza
Fonte: http://www.cartaovermelho.esp.br/modules.php?op=modload&name=Sections&file=index&req=viewarticle&artid=573&page=1

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Bandagens vídeos - Dores na planta do pé (Fascite Plantar)


Suas manifestações caracterizam-se pela dor local e ao redor da base do calcâneo e no arco plantar, principalmente ao levantar-se da cama, ou após um período de repouso. A dor é crônica e melhora após a movimentação. Sendo reincidente e diária. A prática quiroprática é uma excelente alternativa de tratamento para este tipo de patologia.

Raio-X lateral demonstrando o calcanhar acometido do esporão do calcâneo, complicação da Fascite plantar.


O que é Fascite Plantar?

Fascite plantar, refere-se a uma dor plantar, da fascia plantar. Caracteriza-se por uma inflamação ocasionada por microtraumatismos de repetição na origem da tuberosidade medial do calcâneo. As forças de tração durante o apoio levam ao processo inflamatório, que resulta em fibrose e degeneração das fibras fasciais que se originam no osso. A fascite plantar surge com maior freqüência em indivíduos obesos. A pronação excessiva do pé, apresenta maior probabilidade no desenvolvimento desta doença, em virtude do aumento da resultante de força na aponeurose, em conseqüência do alongamento do arco e expansão dos dedos.


Causas

A fascite plantar é resultado de uma desordem nas fibras da aponeurose plantar, causada possivelmente por anomalidades anatômicas e uso excessivo. Outros fatores podem estar associados a mesma, tais como: a falta de flexibilidade do arco longitudinal e a rigidez das musculaturas da panturrilha, assim como o uso de calçados inadequados e o aumento do tamanho do passo durante a caminhada ou corrida, já que é uma anomalia comum entre corredores.

Nos vídeos abaixo você conhecerá uma técnica chamada Bandagem, utilizada como uma das formas de tratamento. Com o auxílio de fitas apropriadas – do tipo esparadrapo – há uma maior proteção da fáscia plantar que auxilia na recupeção. A fita tem resultado porque ao ser posicionada em certos lugares elimina a tensão que provocou a inflamação. Na maioria dos casos apresenta melhora imediata sendo, entretanto, desapropriada se houver envolvimento nervoso, contribuindo para a diminuição da sensibilidade ao toque e a correção ortopédica.












Fatores de risco
  • Corridas de longa distância.
  • Calçados inadequados à curva do pé ou frouxos.
  • Obesidade.
  • Permanência por longos períodos em pé.
  • Danças, incluindo especialidades como o ballet e danças aeróbicas
Fonte do texto: Wikipédia
Vídeos: You Tube

Dor Lombar - Aspectos gerais e a importância do diagnóstico




Oitenta por cento dos seres humanos sentem dor lombar (lombalgia) em algum momento de suas vidas. Uma proporção menor tem dor cervical (pescoço) e na nuca, sendo que outros sentem dorsalgia. A maioria destas pessoas pode manter suas atividades habituais, mas as cumprirão com períodos de desconforto ou dor. Cerca de 30% desse grupo faltará ao trabalho devido à lombalgia. 


Quais as causas de lombalgia?
Na grande maioria das vezes, a dor se relaciona com problemas mecânicos da coluna vertebral, isto é, com defeitos na sua função. O tratamento principal é normalizar a função, isso podendo ser obtido com exercícios e outros cuidados posturais.
Outras causas são também freqüentes:
osteoartrite (artrose) das articulações intervertebrais e
desestruturação do disco intervertebral (discopatia degenerativa.)
Menos encontradas:
espondilolistese,
sacralização da apófise transversa da 5a vértebra lombar uni ou bilateral,
síndrome do músculo piriforme e
doenças das articulações sacro-ilíacas.
Este capítulo é dedicado à postura, porque prevenção ou correção de má postura previnem, melhoram ou corrigem a maioria dos problemas que levam a lombalgia.

O que é postura?
Postura é a posição do corpo.
Boa postura pode ser definida como o arranjo harmônico das partes constituintes do corpo, tanto em posição estática (parado) como em diferentes situações dinâmicas (movimento e força).
Quando se fala em coluna, postura é a coluna vertebral ereta estática (parado na posição de pé).
A posição ereta é obtida através dos tecidos moles da coluna vertebral: músculos, ligamentos e cápsulas articulares.
Boa postura é o resultado da capacidade que ligamentos, cápsulas e tônus muscular têm de suportar o corpo ereto, permitindo sua permanência em uma mesma posição por períodos prolongados sem desconforto. Uma postura aceitável também deve ser esteticamente apreciável.
Portanto, quando alguém cansa em uma fila de cinema, sente desconforto ou dor, se fica muito tempo assistindo TV, ou precisa sair cedo da cama no domingo porque dóem as costas, há sintomas de doença postural da coluna vertebral.
Desse modo, o exame postural é a avaliação da posição da coluna vertebral, das relações das suas curvaturas entre si e dos elementos envolvidos na sua harmonia ou desequilíbrio.
O exame postural é parte da avaliação física do aparelho locomotor e deve ser complementado pelo estudo cinético (movimentos) da coluna vertebral para adequada interpretação funcional das queixas ou achados eventualmente encontrados.
O que é a coluna vertebral? Como ela funciona?
A coluna vertebral é um conjunto de vértebras e discos sobrepostos.
Duas vértebras separadas por um disco intervertebral formam uma unidade.
O segmento anterior da unidade funcional está preparado para suportar peso, absorver choque e ter flexibilidade. No segmento posterior localizam-se as estruturas nervosas (medula e raízes nervosas) e um par de articulações que orientam os movimentos de cada unidade. Completam os constituintes da coluna ligamentos que têm função de sustentação e músculos.
A coluna vertebral estática
Vista de lado, a coluna vertebral tem quatro curvas fisiológicas: as lordoses cervical e lombar e as cifoses dorsal e sacra. Ela é sustentada pelo sacro, que se situa entre os ilíacos. A última vértebra lombar e a primeira vértebra sacra assumem um ângulo fisiológico que orienta a posição da coluna vertebral . O ângulo lombo-sacro é determinado pelo desenho de uma linha paralela à superfície superior do sacro dirigida a uma linha horizontal e mede ao redor de 30 graus. Ele depende da posição da pelve a qual, por sua vez, é equilibrada centralmente em um eixo transverso que se situa entre as articulações coxo-femurais (coxas com a bacia). Qualquer movimento rotatório da bacia modifica o ângulo lombo-sacro. A inclinação anterior (elevação da região anterior da bacia) o diminui e o movimento inverso, inclinação posterior, posiciona o sacro em direção horizontal, aumentando o ângulo lombo-sacro e a lordose lombar.
A posição da bacia se mantém por meio de controle ligamentar das articulações coxo-femurais. Em bipedestação, a extensão das articulações coxo-femurais é limitada à posição neutra pelos ligamentos ileopectíneos, que são espessamentos dos tecidos capsulares anteriores das articulações coxo-femurais. A pelve também é sustentada pelo tensor da fascia lata, que reforça a posição dos quadris e evita hiperextensão dos joelhos; essa fascia tem sua inserção proximal na crista ilíaca e distal no trato ileotibial na face lateral do joelho. A sustentação dos membros inferiores se faz, nos joelhos, por meio da cápsula articular posterior e ligamentos, não havendo necessidade de contração dos quadríceps. Há pequena contratura da musculatura da panturrilha dispendendo mínima energia. Pode-se observar, então, que a manutenção da postura ereta é essencialmente relacionada aos ligamentos com mínimo gasto de energia.
Vista de frente, a coluna vertebral normal não deve ter desvios laterais ou esses devem ser mínimos. Isso requer um sacro adequadamente alinhado, isso é, horizontalizado. O que determina a horizontalização do sacro é a igualdade de comprimentos dos membros inferiores. Assimetria de desenvolvimento da pelve também é causa de desvio do sacro, apesar de rara.
Em ambas situações, haverá diminuição da altura da bacia no lado afetado e o sacro ficará inclinado e, conseqüentemente, haverá uma atitude escoliótica (não é escoliose verdadeira) secundária com assimetria e sobrecarga nas articulações entre as vértebras. Se a escoliose não for corrigida, desenvolvem-se alterações estruturais nas facetas articulares e nos discos intervertebrais devido a sobrecarga assimétrica.
O desequilíbrio funcional da coluna vertebral
O equilíbrio da coluna vertebral deve ser mantido contra a gravidade, usando-se um mínimo de energia e provocando o menor desgaste possível. A fim de minimizar o consumo de energia, os músculos não participam de modo importante dessa função, cabendo aos ligamentos e cápsulas a principal ação de sustentação. Quando a tensão sobre os ligamentos excede limites fisiológicos ocorre contratura muscular isométrica reflexa (os músculos ficam contraídos sem movimentar-se) protegendo-os de mais alongamento.
A contratura muscular sustentada leva a fadiga e conseqüente incapacidade de proteção ao alongamento excessivo. Numa primeira fase de sobrecarga postural, os pacientes referem desconforto e fadiga, sendo a dor de partes moles um evento posterior.
São numerosos os fatores envolvidos no que se pode denominar doença postural da coluna vertebral.
Entretanto, quatro são predominantes na sua influência e freqüência:
Hiperlordose lombar (lordose é a posição côncava; hiperlordose é excesso de concavidade).
Postura esteticamente normal, mas musculatura despreparada e/ou insuficiente flexibilidade dos tecidos moles
Anomalias estruturais congênitas ou adquiridas (neurológicas, musculares, esqueléticas, ligamentares).
Posturas adquiridas por mau hábito ou treinamento inadequado durante os anos de desenvolvimento.

1. Hiperlordose lombar
A grande maioria das pessoas com dor lombar estática possuem hiperlordose.
São exemplos de posturas hiperlordóticas transitórias que podem provocar dor:
gravidez,
dormir de barriga para baixo em colchão mole,
usar calçados com saltos altos (projeta o corpo para frente e obriga a postura hiperlordótica para reequilibrá-lo)
sentar-se em cadeiras sem encosto adequado.
Nessas situações, desfazendo-se a lordose excessiva, a dor alivia ou desaparece.
Os mecanismos que levariam esses pacientes a sofrer dor poderiam ser entendidos por:
As facetas articulares se aproximam e a compressão excessiva levaria a dor;
Os orifícios intervertebrais têm seu diâmetro diminuído e as raízes nervosas sensitivas que se dirigem aos músculos, articulações e ligamentos são comprimidas;
O disco faz protrusão posterior, pressionando o ligamento longitudinal posterior e irritando terminações nervosas.
Os estímulos transmitidos pelas fibras sensitivas iniciam uma reação reflexa que leva à contratura muscular excessiva a qual tem a intenção de proteger a unidade funcional comprometida. Porém, a contração muscular sustentada torna-se um novo local de dor e, complicando mais ainda, a contração intensa também comprime os tecidos injuriados, fechando um círculo vicioso dor-contratura-dor.
Esse modelo conceitual de dor lombar relacionada com hiperlordose tem sido aceito por mais de cem anos.
Entretanto, ocasionalmente, a patogênese da lombalgia seria a permanência em flexão lombar por tempo prolongado, como ocorre com o homem moderno que gasta a maior parte do tempo sentado. Nessa posição, os tecidos posteriores são alongados em excesso e permitem que o disco intervertebral seja empurrado para trás.
O tratamento, nesses casos, é promover exercícios que fortaleçam os músculos extensores, recriando a lordose anatômica.
Cabe ao médico determinar se os sintomas do paciente se devem a hiperextensão ou hiperflexão. Provocar a dor ao reproduzir a posição anormal esclarece a fisiopatogenia de cada situação em particular.

2. Doença postural relacionada com músculos fracos e/ou rigidez músculo-ligamentar
Uma situação muito freqüente como causa de lombalgia é coluna vertebral normal mas músculos abdominais fracos. São necessários músculos abdominais potentes para sustentar a pressão exercida pela cavidade abdominal e, também, equilibrar as forças dos músculos eretores da coluna; caso contrário, haverá tendência crescente em aumentar a lordose lombar.
Outra condição freqüente e importante (e muitas vezes não identificada) de lombalgia é a falta de flexibilidade dos músculos e ligamentos posteriores da coluna lombar, das coxas e das pernas.
A coluna lombar flexiona 45 graus. Para uma flexão adequada, os músculos eretores, suas fáscias e os ligamentos longitudinais devem ser suficientemente extensíveis.
Após os 45 graus de flexão da coluna lombar, o restante do movimento do tronco se faz através da flexão da pelve. A rotação anterior da pelve é feita ao redor das articulações coxo-femurais e é limitada pelo comprimento e grau de alongamento dos músculos posteriores das coxas e pernas.
Se os tecidos não têm ou não estão com flexibilidade suficiente, a tentativa de atingir a amplitude máxima provocará dor devido ao alongamento excessivo e, eventualmente, dano estrutural.

3. Anomalias estruturais congênitas ou adquiridas
Ao se avaliar a coluna vertebral ereta, devem ser procurados defeitos nos membros inferiores ou na própria coluna. Há várias causas de assimetria de comprimento de membros inferiores. Diferença de até 1 cm é considerada normal e só deve ser valorizada se não se encontrar nenhuma outra causa para dor ou desconforto interpretada como de origem postural.
Causas de encurtamento de membro inferior
Hipoplasia congênita
Poliomielite
Pós-fratura
Genuvalgo ou varo assimétrico
Genurecurvatum assimétrico
Contratura assimétrica da panturrilha com pé eqüino
Dispraise de quadrilles
Coxartrose

4. Posturas adquiridas por mau hábito ou durante os anos de desenvolvimento
A influência dos padrões culturais, sociais, profissionais, hábitos, treinamento e psiquismo sobre a postura são importantes e muito numerosos, sendo, muitas vezes, difícil identificá-los. A associação de fatores, inclusive com os estruturais, complica mais ainda o problema.
Devem ser mencionados os gestos profissionais assumidos tanto na posição de pé como sentada, os diferentes modelos de assentos que provocam sobrecargas e alongamentos excessivos e os diferentes modos de sentar, inclusive no chão, influenciados por razões culturais incluindo as religiosas.
O psiquismo contribui de modo importante sobre a postura. A postura é a linguagem do corpo. Em parte, nós nos movemos e paramos como nos sentimos.
Os indivíduos deprimidos mantêm-se numa posição "caída", com o tronco curvado e os ombros projetados para a frente, assemelhando-se a uma pessoa muito cansada. Essa postura leva a estiramento anormal de ligamentos e dor, tornando-se muito fatigante, pois mantê-la leva à sobrecarga dos músculos extensores, adicionando um cansaço fisiológico à sensação psicológica preexistente.
Dor é uma sensação psicológica. Ela é sentida por alguém que posteriormente a descreverá, aí colocando sua reação à dor e sua interpretação do significado de seu sofrimento. Um observador experiente deve saber discernir entre o que podemos chamar de dor física e amplificação da dor que se observa em pacientes com severos distúrbios emocionais.
Também os indivíduos hipercinéticos, devido à agressividade, e os ansiosos, que se mantêm persistentemente tensos, demonstram seus sentimentos na postura.
Sua posição é de desequilíbrio, ficando o tronco anteriormente ao centro de gravidade e todos os músculos num constante estado de contração sustentada.
É comum encontrar meninas adolescentes com alta estatura que tentam diminuí-la curvando o dorso (dorso curvo da adolescente). Também podem modificar sua postura as adolescentes com seios volumosos e os de baixa estatura.
A prática de esportes durante os anos de desenvolvimento pode levar a assimetria corporal, como acontece em jogadores de basquete e tênis.
Também entre crianças e adolescentes os distúrbios psíquicos colaboram de modo importante para atitudes posturais inadequadas.
Todos os padrões de postura adquiridas no período de crescimento podem se perpetuar e tornarem-se problemas na fase adulta. Os tecidos desenvolvem-se de acordo com os estímulos ocorridos e podem terminar seu crescimento de modo defeituoso.

A Importância do Diagnóstico

A dor lombar é uma entidade comum em adultos acometendo adolescentes e em menor proporção crianças. Entre os distúrbios dolorosos que acometem o homem é muito freqüente, com incidência apenas menor que a cefaléia. A incidência é de aproximadamente 5 % ao ano, sendo que em alguma fase da vida 80% dos indivíduos terão dor lombar. Ela é classificada em aguda e crônica. É considerada aguda quando apresenta duração inferior a um mês e resultante de uma patologia médica destituída de gravidade. Caso a dor persistir por até ou mais de seis meses, é considerada crônica e representa 1% a 5% dos casos. Quando ocorrer compressão de nervos das regiões lombares e sacras esta situação denomina-se ciática, sendo observada em até 40% dos indivíduos ao longo da vida.
Em 85% dos pacientes, o diagnóstico é sindrômico, ou seja, a estrutura responsável pela dor da coluna não é identificada.
Entre as principais causas de dor aguda temos: hérnia de disco, fraturas de corpos vertebrais, estiramento muscular ou ligamentar e doenças das articulações interapofisárias posteriores. Estas dores poderão em sua evolução se cronificar.
As dores crônicas são de várias causas e entre as mesmas temos:
  • mecânico-posturais (posturas viciosas, obesidade, gravidez, esforços repetitivos, seqüelas neurológicas).
  • degenerativas (estenose do canal vertebral, artrose das articulações interapofisárias posteriores, ossificação ligamentar idiopática),
  • congênitas ( cifoescoliose, lordoses, espondilolistese - escorregamento de um corpo vertebral sobre outro).
  • inflamatórias (espondilite anquilosante, espondiloartropatias, artrite psoriática, artrite reativa, artrite reumatóide juvenil),
  • infecciosas (bacterianas e micóticas), tumorais (metástases ósseas, mieloma múltiplo), metabólicas (osteoporose)
  • psicológicas (fibromialgia e dor miofascial)







Hérnia de disco da Coluna Lombar




Discartrose da Coluna Lombar




Mestastases em Coluna Dorsal de Câncer de mama




Espoliose(10) Associado a Espondilolistese ( 2) da Coluna Lombar

É importante salientar que doenças em estruturas nas proximidades da coluna também podem causar dor na região lombar, como observado nas seguintes doenças: aneurisma de aorta, úlcera duodenal perfurada, pancreatite aguda, calculose renal, doenças inflamatórias intestinais (retocolite ulcerativa, ileíte regional), ginecológicas (endometrioses, útero retrovertido, tensão pré-menstrual) prostatite e doenças inflamatórias pélvicas.




Aneurisma Discecante da Aorta (1) em paciente com Dor Lombar (2)

Alguns fatores contribuem para a dificuldade na abordagem das lombalgias e lombociatalgias:
  • Incompatibilidade entre os achados clínicos e os exames de imagem;
  • Dificuldade em se determinar o local que deu origem à dor, em parte decorrente da complexidade da inervação da região;
  • As contraturas musculares não se acompanham de uma lesão demonstrável ao exame histológico;
  • Dificuldade na interpretação dos fenômenos dolorosos.
É importante conscientizar o paciente dos fatores de risco que podem promover dor de coluna, dos quais destacamos os principais:
  • Idade;
  • estilo de vida (vida sedentária e tabagismo);
  • exercícios inapropriados ou a não realização dos mesmos;
  • sobrepeso e obesidade;
  • desobediência às regras básicas de postura;
  • já ter apresentado dor previamente.
A recorrência é comum e estudos demonstraram que após um ano de tratamento apenas 21% dos pacientes se apresentavam em remissão. Os outros, em sua maioria, não seguiram as orientações quanto aos fatores de risco, apresentavam problemas relacionados ao trabalho ou psicológicos, particularmente a depressão.


DIAGNÓSTICO
É importante ressaltar que em aproximadamente 80% dos casos o diagnóstico se estabelece por meio de uma avaliação clínica do adequada do paciente, que inclui história clínica completa, antecedentes pessoais, familiares e psicológicos, interrogatório sobre os diversos aparelhos e exame físico completo, exame do aparelho locomotor inclusive o exame neurológico, segundo resolução número 1627/2001 do Conselho Federal de Medicina, autarquia que regulamenta a prática da medicina.
O médico deve permanecer atento para os sinais relacionados a dor lombar de origem psicossomática. Nessa situação deve-se ter em consideração os seguintes aspectos:
  • a irradiação da dor não apresenta uma distribuição anatômica correspondente à raiz nervosa comprometida;
  • exame físico de dor lombar, que caracteriza simulação;
  • discrepância na pesquisa de sinais de compressão nervosa, estando o paciente sentado ou deitado.
Na maioria dos casos a dor lombar se resolve satisfatoriamente; porém existem situações em que os seus sinais e sintomas podem ser um alerta de que o paciente possa ter doenças que durante sua evolução coloque-o em risco de vida, fazendo-se necessário um diagnóstico precoce e preciso.
É obrigatório que o paciente seja informado e conscientizado a respeito de seus problemas. Ele deve ter participação ativa no raciocínio médico que envolve o seu caso, sendo que o médico deve se assegurar que foi compreendido. Os fatores de risco devem ser claramente colocados. Isto possibilitara uma melhor compreensão e aderência por parte do paciente ao tratamento.

Assim sendo, para que se seja realizado um diagnóstico precoce, preciso e rápido com relação custo benefício satisfatório, é necessário que o profissional que se proponha a cuidar desta afecção, tenha conhecimento e experiência em doenças do aparelho locomotor, clínica médica e neurologia, bem como discernimento em solicitar e interpretar exames auxiliares, de imagem e laboratoriais.

A historia natural da dor aguda da coluna lombar (lombalgia aguda) é de uma evolução media de 14 a 30 dias, sendo que 89% dos pacientes se recuperam neste período e retornam ao trabalho e para as suas atividades normais.
Já a síndrome da dor lombar crônica, apresenta características próprias entre as quais destacamos principalmente os problemas psicosociais, em especial depressão maior, ansiedade, abuso de drogas e álcool, medo exagerado, falta de atividade física falta de condicionamento físico, problemas familiares, disfunção sexual, dificuldade de relação no trabalho, desemprego, busca de benefícios previdenciários, entre outros.
Em aproximadamente 1,5% dos casos, os pacientes descrevem sintomas radiculares verdadeiros, resultantes da compressão de uma ou mais raízes nervosas, conhecido como ciática.
Em indivíduos jovens até aproximadamente 55 anos de idade, são de causas mecânicas, principalmente a hérnia de disco e naqueles acima desta idade, são de causa degenerativa, particularmente a estenose de canal.
Naqueles casos em que a ciática é devido à hérnia de disco, no mínimo 95% dos mesmos melhoram com tratamentos clínico, em um período de 02 a 08 semanas, não sendo necessário tratamento cirúrgico.
A indicação cirúrgica deve ser criteriosa, após a realização do tratamento clínico , por um período de 06 a 12 semanas, levando em conta todos os fatores de risco do paciente, a fim de se obter os melhores resultados.
Nos casos de ciática devido à estenose de canal sintomático, 80% dos casos apresentam boa evolução com tratamento clinico com tempo de segmento mínimo de 4 anos, sendo que a cirurgia somente deve ser indicada na falha do tratamento clinico com critérios rígidos.
Em conclusão, o tratamento dos pacientes portadores de dor da coluna lombar, deve ser fundamentado na medicina baseada nas melhores evidências científicas associada à experiência adquirida pelo profissional responsável ao longo dos anos.


SOT - FAMEMA

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