quarta-feira, 10 de junho de 2020

Coluna Vertebral

Coluna Vertebral
Ft. Alexandre Alcaide
A coluna vertebral constituí o eixo ósseo do corpo e está constituída de modo a oferecer a resistência de um pilar de sustentação mas ao mesmo tempo a flexibilidade necessária à movimentação do tronco ,para assim direcionar a cabeça e os membros superiores. Assim ela da proteção a medula espinal que está alojada no seu interior , serve de pivô para o suporte e mobilidade da cabeça, e da fixação a numerosos músculos .
Mas a coluna vertebral tem como função das mais importantes suportar o peso da maior parte do corpo e transmiti-lo , através da articulação sacroilíaca , para os ossos do quadril .Para conseguir realizar estas diversificadas funções ela possuí caracteristicas morfológicas singulares.
A coluna vertebral é formada por 33 vértebras , porém 5 formam o Sacro e 4 ou 5 formam o Cóccix .As vértebras tem características regionais , as cervicais tem características morfológicas diferentes das vértebras torácicas e lombares e vice-versa. As vértebras cervicais são em número de 7 , as torácicas são 12 , e as lombares 5.
Por ser uma suporte de peso, a parte anterior das vértebras , chamada corpo vertebral , aumenta de volume da porção cervical para a lombar , isto acontece porque as vértebras inferiores suportam mais peso que as superiores.
Entre esses corpos vertebrais , existe um disco fibrocartilaginoso , que possui características depressivas e por isso é capaz de absorver sobrecargas da coluna e também aumentar a mobilidade entre as vértebras. Esse disco é chamado de disco intervertebral. Ele se situa nos corpos das vértebras , e apresenta duas partes :
- Uma periférica chamada anulo fibroso constituído por anéis concêntricos, mais fibrosos que cartilaginosos que circundam a parte central .
- A parte central é chamada núcleo pulposo , é mais cartilaginoso do que fibroso e atua como amortecedor das choques de compressão advindos da gravidade. Durante a vida, a rigidez do núcleo pulposo tende a se acentuar em virtude do aumento do colágeno .O núcleo pulposo é mantido no locval pelo ânulo fibroso e pela pressão das vértebras .Por está razão , nas lesões do ânulo fibroso, o núcleo pode herniar seja posteriormente (canal vertebral) , ou anteriormente. Está condição patológica é conhecida como hérnia de disco , e ocorre principalmente nas vértebras lombares , mais podem também ocorrer nas vértebras cervicais. Nas vértebras torácicas são raras devido a falta de mobilidade destas vértebras.

Curvaturas da coluna vertebral: Antes do nascimento a coluna vertebral acompanha a forma da cavidade uterina , de modo que está fletida em curva suave e contínua de concavidade anterior. Está corvatura é chamada de curvatura primária da coluna vertebral.
Antes do nascimento a coluna vertebral acompanha a forma da cavidade uterina , de modo que está fletida em curva suave e contínua de concavidade anterior. Está corvatura é chamada de curvatura primária da coluna vertebral.
Entretanto , a extremidade superior desta curvatura retifica-se quando a criança se torna capaz de erguer a cabeça e depois a manutenção da cabeça em posição ereta invertem esta curvatura e tornam a parte superior com a concavidade voltada posteriormente . É a chamada lordose cervical. O mesmo ocorre com a região lombar da coluna em adaptações as força de carga e locomoção, desde que a criança começa a manter-se em posição bípede , formando assim a lordose lombar.
As outras duas curvaturas a torácica e a sacral estão na mesma posição da curvatura primaria da coluna vertebral. A seqüência destas curvaturas é essencial para que a coluna possa suportar compressão no sentido longitudinal (axial) sem prejudicar a postura ereta. Entretanto o exagero destas curvaturas são consideradas situações patológicas, sendo a hipercifose o exagero da curvatura torácica e hiperlordose o exagero da curvatura lombar ou cervical.
Não existem curvaturas laterais na coluna sendo que está curvatura também é patológica e chamada de escoliose.

Estabilidade da coluna vertebral
A estabilidade da coluna vertebral e dada por um conjunto de ligamentos , entre eles o ligamento comum anterior que circunda desde a primeira vertebra cervical até o sacro, formando uma única túnica ligamentar .Temos também o ligamento vertebral comum posterior que tem a função de estabilizar a coluna, juntamente com os ligamentos intertranversários, ligamentos interespinhosos , o ligamento amarelo( que se localiza dentro do canal medular) .
A musculatura paravertebral também tem como função a sustentação e estabilização da coluna vertebral.

Avaliação da coluna vertebral
Avaliação do processo algico .
.
As dores da coluna vertebral podem ser agrupadas em cervicobraquialgias, dorsalgias , e lombociatalgias.
A maioria dessas algias é diegnosticada pelo próprio doente que já refere qual o segmento está dolorido . Entretanto, existe um conjunto de afecções dolorosas da coluna que são mais difíceis de identificar por 3 razões:
  • Dores indefinidas . Alguns pacientes queixam-se que ‘tudo dói"e nesses casos deve-se sempre pesquisar a coluna vertebral e o componente psicossomático associado.
  • Dores de órgãos internos, referidas na coluna. É conhecida a expressão popular de ‘’ dor nos rins’’ para referir a dor na região lombar e que, realmente às vezes, pode ser associada a um distúrbio renal ou ginecológico.
  • Dores da coluna erroneamente ligadas a distúrbios internos . É frequente encontrarem-se pacientes tratados por longos anos de dores internas quando na verdade possuem artrose ou osteofitóses.


Cervicalgia e cervicobraquialgia

A cervicalgia é uma dor caracterizada pela região em que atua, que é a coluna cervical alta , sendo ai incluindo a nuca .Quando essa dor se irradia para o ombro , braço e mão , passa a se chama-la de cervicobraquialgia , admitindo-se assim que p plexo braquial esteja envolvido .
A etiologia mais diretamente ligada a esse tipo de manisfestação dolorosa da coluna cervical são:
Tumores benignos e malignos da medula
Afeccões neurológicas
Infeccões , como a meningite
Lesões traumaticas como a sindrome do chicote
Osteoartrose
Hérnia de disco
Síndrome do túnel do carpo
A artrose é responsável pôr 90% dessas manisfestações dolorosas onde se inclui neste grupo de artroses as osteofitóses, discopatias degenerativas .

Dorsalgia
A região dorsal por apresentar menor mobilidade que a coluna cervical e lombar , principalmente em movimentos de rotação , tem um número muito menor de patologias degenerativas .
Entretanto as dorsalgias mais frequentemente estão ligadas a patologias mais raras como tumores tanto malignos como benignos.


Lombalgia ou Lombociatalgia
Lombalgia é a designação dada a um processo doloroso que se instala na região lombar e região pélvica. Quando existe uma irradiação desse processo doloroso para o membro inferior ela passa a se chamar lombociatalgia, porque se admite que o nervo ciático deve estar envolvido .
As patologias mais ligadas a esses episódios dolorosos são muitas , tornando o diagnóstico muito complicado , sem esquecer que a maioria das lombalgias tem um grande fundamento psicossomático. As patologias mais envolvidas são:
  • Tumores de medula e de cauda eqüina
  • Alterações ósseas sistemicas como osteoporose ( que produz microfraturas)
  • Espondilite anquilosante
  • Trauma na região lombossacra
  • Hérnia de disco
  • Osteoartrose
  • Síndrome do piriforme

Anamnese
Os pacientes que estão referindo dores tanto agudas como crônicas devem ser submetidos a um interrogatório amplo , abrangendo o componente físico e psicológico. É sempre fundamental em qualquer avaliação da coluna vertebral a procura pelo problema principal e não somente tratar os sintomas.

Exame físico
Como em toda a avaliação baseada na inspeção o exame começa quando o paciente entra na sala de avaliação , e devemos prestar atenção em posturas antalgicas, postura da cabeça , marcha claudicante .

Inspeção da coluna vertebral
O pescoço com uma movimentação reduzida pode traduzir a idéia de espasmo muscular ( torcicolo) . É importante estar atento a hipotrofias musculares , não so na região do pescoço como também no ombro e escapula.Também é importante há observação da lordose cervical se há uma acentuação ou retificação .

Palpação Óssea
Avalia-se com a palpação a sensibilidade dolorosa do paciente , começando com os processos espinhosos das vértebras cervicais e facetas articulares laterais. Com o paciente sentado , deve-se apalpar a clavícula à procura de fraturas .

Palpação Muscular
Na região anterior devemos palpar o esternocleidomastóideo , que pode possuir um espasmos muscular . Na região posterior devemos palpar o trapézio .

Mobilidade
O alcance normal dos movimentos do pescoço nos dão um amplo campo de visão e ainda um grande senso de equilíbrio .Devemos examinar a mobilidade em flexão, extensão , rotação lateral para a direita e esquerda , e inclinação lateral para a direita e para a esquerda.

Testes especiais para coluna cervical.
Teste de valsava : É o aumento de pressão intratecal , que pode reproduzir o sintoma doloroso quando há uma hérnia de disco cervical ou tumor que comprima a medula. O terapeuta simplesmente pede para o paciente realizar uma força como se fosse evacuar.
É o aumento de pressão intratecal , que pode reproduzir o sintoma doloroso quando há uma hérnia de disco cervical ou tumor que comprima a medula. O terapeuta simplesmente pede para o paciente realizar uma força como se fosse evacuar.
Teste de tração : A tração alivia a dor causada por uma compressão nervosa , por diminuir a pressão sobre as cápsulas articulares além de aliviar o espasmo muscular momentâneo , apesar de que neste caso pode aumentar o espasmo após a tração. Para realizar este teste o examinador coloca a mão espalmada sob o queixo do paciente, enquanto que a outra mão será colocada na região occiptal. em seguida aplica uma leve força de tração , somente removendo a força da cabeça sobre o pescoço.
A tração alivia a dor causada por uma compressão nervosa , por diminuir a pressão sobre as cápsulas articulares além de aliviar o espasmo muscular momentâneo , apesar de que neste caso pode aumentar o espasmo após a tração. Para realizar este teste o examinador coloca a mão espalmada sob o queixo do paciente, enquanto que a outra mão será colocada na região occiptal. em seguida aplica uma leve força de tração , somente removendo a força da cabeça sobre o pescoço.
Teste de compressão: A compressão pode agravar a dor causada por compressões neurais. Além disso a compressão pode reproduzir a dor irradiada para o Membro Superior . O teste de compressão é realizado da seguinte forma , o terapeuta com as duas mãos espalmadas sobre ao topo da cabeça do paciente , aplica uma pequena força de compressão , na direção caudal e quastiona o paciente sobre a dor . Se aumenta , ou se a dor está irradiando para o MS , para qual região do MS .
A compressão pode agravar a dor causada por compressões neurais. Além disso a compressão pode reproduzir a dor irradiada para o Membro Superior . O teste de compressão é realizado da seguinte forma , o terapeuta com as duas mãos espalmadas sobre ao topo da cabeça do paciente , aplica uma pequena força de compressão , na direção caudal e quastiona o paciente sobre a dor . Se aumenta , ou se a dor está irradiando para o MS , para qual região do MS .
Coluna Dorsal

Inspeção: É importante a observação da Cifose dorsal , se há retificação ou acentuação dessa curvatura , e também é importante obeservar se há alguma curvatura lateral ( lordose).
É importante a observação da Cifose dorsal , se há retificação ou acentuação dessa curvatura , e também é importante obeservar se há alguma curvatura lateral ( lordose).

Palpação: Na coluna dorsal, devemos palpar a região paravertebral , palpando a musculatura em busca de pontos dolorosos ( pontos gatilhos) , palpar também o processo espinhoso das vértebras torácicas.
Na coluna dorsal, devemos palpar a região paravertebral , palpando a musculatura em busca de pontos dolorosos ( pontos gatilhos) , palpar também o processo espinhoso das vértebras torácicas.

Coluna Lombar
Inspeção: Deve-se observar com atenção a acentuação da lordose lombar , ou a retificação desta curvatura fisiológica. Devemos também observar o nível das EIAS, pois o desnível pode significar uma escoliose. Para se avaliar a coluna lombar o paciente deve estar com a região posterior desnuda . Devemos observar atentamente o paciente enquanto se despe para avaliar possíveis posturas antalgicas.
Deve-se observar com atenção a acentuação da lordose lombar , ou a retificação desta curvatura fisiológica. Devemos também observar o nível das EIAS, pois o desnível pode significar uma escoliose. Para se avaliar a coluna lombar o paciente deve estar com a região posterior desnuda . Devemos observar atentamente o paciente enquanto se despe para avaliar possíveis posturas antalgicas.
Palpação: Na região lombar o posicionamento do examinador é sentado com o paciente em pé .Deve-se palpar os processos espinhosos das vértebras lombares, localizando o espaço intervertebral de L4 e L5 ( deve estar no mesmo nível das cristas ilíacas). O nível dos processos espinhosos devem ser palpados e observados com atenção pois um desnível pode significar uma espondilolistese.
Na região lombar o posicionamento do examinador é sentado com o paciente em pé .Deve-se palpar os processos espinhosos das vértebras lombares, localizando o espaço intervertebral de L4 e L5 ( deve estar no mesmo nível das cristas ilíacas). O nível dos processos espinhosos devem ser palpados e observados com atenção pois um desnível pode significar uma espondilolistese.
Na palpação muscular devemos palpar a musculatura paravertebral , e do nervo ciático onde o paciente deve estar com o quadril fletido , o nervo ciático está próximo ao trocanter maior do Fêmur.


Mobilidade
A coluna Lombar possui os movimentos de flexão anterior, extensão, rotação, e lateralização. Existem várias patologias que diminuem a mobilidade da coluna lombar, alem disso o sendentarismo diminui a flexibilidade da musculatura e diminui a mobilidade da coluna vertebral globalmente, isso acontece principalmente na região posterior da coluna, diminuindo a mobilidade para flexão anterior . Para se avaliar essa mobilidade deve-se pedir para o paciente ficar em posição ortostática e realizar um flexão anterior. Logo depois o examinador ira mensurar a distancia que existe da região distal dos Membros superiores até o solo.

Testes especiais para coluna vertebral.
  • Sinal de Lasegue: O paciente deve estar em decúbito dorsal, com os MI entendidos, enquanto o examinador pede ao paciente que faça uma flexão de quadril com o joelho em extensão . Essa flexão é feita apenas com o MI que o paciente refere dor,e essa flexão deve ser lenta e gradativa até o máximo de amplitude que o paciente realiza. Se o paciente não consegue fazer a flexão do quadril ativamente, o examinador vai auxiliá-lo . Esse teste tenta reproduzir a lombociatalgia .
  • O paciente deve estar em decúbito dorsal, com os MI entendidos, enquanto o examinador pede ao paciente que faça uma flexão de quadril com o joelho em extensão . Essa flexão é feita apenas com o MI que o paciente refere dor,e essa flexão deve ser lenta e gradativa até o máximo de amplitude que o paciente realiza. Se o paciente não consegue fazer a flexão do quadril ativamente, o examinador vai auxiliá-lo . Esse teste tenta reproduzir a lombociatalgia .
  • Teste de Milgram: O paciente deve estar em decúbito dorsal com ambos MI em extensão , peça-lhe para elevar as pernas cerca de 5 cm da maca . Ele deverá manter essa posição ao menos uns 30 segundos. Esta manobra aumenta a pressão intratecal , e se o paciente conseguir mante-la sem se queixar de dor , podemos afastar as hipóteses de patologias intratecais.
  • O paciente deve estar em decúbito dorsal com ambos MI em extensão , peça-lhe para elevar as pernas cerca de 5 cm da maca . Ele deverá manter essa posição ao menos uns 30 segundos. Esta manobra aumenta a pressão intratecal , e se o paciente conseguir mante-la sem se queixar de dor , podemos afastar as hipóteses de patologias intratecais.
  • Manobra de Valsava: Peça para o paciente para fazer um esforço como se quisesse evacuar. Está manobra também aumenta a pressão intratecal . Se ela for capaz de provocar dores nas costas ou dor que irradie ao longo das pernas, provavelmente haverá alguma patologia que está aumentando a pressão intratecal ( hérnia de disco ).
  • Peça para o paciente para fazer um esforço como se quisesse evacuar. Está manobra também aumenta a pressão intratecal . Se ela for capaz de provocar dores nas costas ou dor que irradie ao longo das pernas, provavelmente haverá alguma patologia que está aumentando a pressão intratecal ( hérnia de disco ).
  • Teste de Patrick ou Fabere: Este teste pode ser usado para detectar patologias da articulação sacro-ilíaca . Peça para o paciente para se deitar em decúbito dorsal e coloque o pé do membro inferior a ser testado sobre o joelho oposto. A articulação coxofemural estará agora fletida, abduzida e rotada externamente. Nesta posição, a dor inguinal é indicativa de patologia coxofemural .
  • Para avaliar a articulaç ão sacro-ilíaca o examinador coloca uma das mãos no joelho fletido e a outra mão sobre a espinha ilíaca antero-superior. Comprima as duas mãos contra a maca , como se quisesse alongar o paciente , se ele sentir dor haverá alguma disfunação na articulação sacro-ilíaca.
  • Este teste pode ser usado para detectar patologias da articulação sacro-ilíaca . Peça para o paciente para se deitar em decúbito dorsal e coloque o pé do membro inferior a ser testado sobre o joelho oposto. A articulação coxofemural estará agora fletida, abduzida e rotada externamente. Nesta posição, a dor inguinal é indicativa de patologia coxofemural .Para avaliar a articulação sacro-ilíaca o examinador coloca uma das mãos no joelho fletido e a outra mão sobre a espinha ilíaca antero-superior. Comprima as duas mãos contra a maca , como se quisesse alongar o paciente , se ele sentir dor haverá alguma disfunação na articulação sacro-ilíaca.

A coluna vertebral constituí o eixo ósseo do corpo e está constituída de modo a oferecer a resistência de um pilar de sustentação mas ao mesmo tempo a flexibilidade necessária à movimentação do tronco ,para assim direcionar a cabeça e os membros superiores. Assim ela da proteção a medula espinal que está alojada no seu interior , serve de pivô para o suporte e mobilidade da cabeça, e da fixação a numerosos músculos .
Mas a coluna vertebral tem como função das mais importantes suportar o peso da maior parte do corpo e transmiti-lo , através da articulação sacroilíaca , para os ossos do quadril .Para conseguir realizar estas diversificadas funções ela possuí caracteristicas morfológicas singulares.
A coluna vertebral é formada por 33 vértebras , porém 5 formam o Sacro e 4 ou 5 formam o Cóccix .As vértebras tem características regionais , as cervicais tem características morfológicas diferentes das vértebras torácicas e lombares e vice-versa. As vértebras cervicais são em número de 7 , as torácicas são 12 , e as lombares 5.
Por ser uma suporte de peso, a parte anterior das vértebras , chamada corpo vertebral , aumenta de volume da porção cervical para a lombar , isto acontece porque as vértebras inferiores suportam mais peso que as superiores.
Entre esses corpos vertebrais , existe um disco fibrocartilaginoso , que possui características depressivas e por isso é capaz de absorver sobrecargas da coluna e também aumentar a mobilidade entre as vértebras. Esse disco é chamado de disco intervertebral. Ele se situa nos corpos das vértebras , e apresenta duas partes :
- Uma periférica chamada anulo fibroso constituído por anéis concêntricos, mais fibrosos que cartilaginosos que circundam a parte central .
- A parte central é chamada núcleo pulposo , é mais cartilaginoso do que fibroso e atua como amortecedor das choques de compressão advindos da gravidade. Durante a vida, a rigidez do núcleo pulposo tende a se acentuar em virtude do aumento do colágeno .O núcleo pulposo é mantido no locval pelo ânulo fibroso e pela pressão das vértebras .Por está razão , nas lesões do ânulo fibroso, o núcleo pode herniar seja posteriormente (canal vertebral) , ou anteriormente. Está condição patológica é conhecida como hérnia de disco , e ocorre principalmente nas vértebras lombares , mais podem também ocorrer nas vértebras cervicais. Nas vértebras torácicas são raras devido a falta de mobilidade destas vértebras.
Curvaturas da coluna vertebral: Antes do nascimento a coluna vertebral acompanha a forma da cavidade uterina , de modo que está fletida em curva suave e contínua de concavidade anterior. Está corvatura é chamada de curvatura primária da coluna vertebral.
Antes do nascimento a coluna vertebral acompanha a forma da cavidade uterina , de modo que está fletida em curva suave e contínua de concavidade anterior. Está corvatura é chamada de curvatura primária da coluna vertebral.
Entretanto , a extremidade superior desta curvatura retifica-se quando a criança se torna capaz de erguer a cabeça e depois a manutenção da cabeça em posição ereta invertem esta curvatura e tornam a parte superior com a concavidade voltada posteriormente . É a chamada lordose cervical. O mesmo ocorre com a região lombar da coluna em adaptações as força de carga e locomoção, desde que a criança começa a manter-se em posição bípede , formando assim a lordose lombar.
As outras duas curvaturas a torácica e a sacral estão na mesma posição da curvatura primaria da coluna vertebral. A seqüência destas curvaturas é essencial para que a coluna possa suportar compressão no sentido longitudinal (axial) sem prejudicar a postura ereta. Entretanto o exagero destas curvaturas são consideradas situações patológicas, sendo a hipercifose o exagero da curvatura torácica e hiperlordose o exagero da curvatura lombar ou cervical.
Não existem curvaturas laterais na coluna sendo que está curvatura também é patológica e chamada de escoliose.
Estabilidade da coluna vertebral
A estabilidade da coluna vertebral e dada por um conjunto de ligamentos , entre eles o ligamento comum anterior que circunda desde a primeira vertebra cervical até o sacro, formando uma única túnica ligamentar .Temos também o ligamento vertebral comum posterior que tem a função de estabilizar a coluna, juntamente com os ligamentos intertranversários, ligamentos interespinhosos , o ligamento amarelo( que se localiza dentro do canal medular) .
A musculatura paravertebral também tem como função a sustentação e estabilização da coluna vertebral.
Avaliação da coluna vertebral
Avaliação do processo álgico .
As dores da coluna vertebral podem ser agrupadas em cervicobraquialgias, dorsalgias , e lombociatalgias.
A maioria dessas algias é diegnosticada pelo próprio doente que já refere qual o segmento está dolorido . Entretanto, existe um conjunto de afecções dolorosas da coluna que são mais difíceis de identificar por 3 razões:
  • Dores indefinidas. Alguns pacientes queixam-se que ‘tudo dói"e nesses casos deve-se sempre pesquisar a coluna vertebral e o componente psicossomático associado.
  • Dores de órgãos internos, referidas na coluna. É conhecida a expressão popular de ‘’ dor nos rins’’ para referir a dor na região lombar e que, realmente às vezes, pode ser associada a um distúrbio renal ou ginecológico.
  • Dores da coluna erroneamente ligadas a distúrbios internos. É frequente encontrarem-se pacientes tratados por longos anos de dores internas quando na verdade possuem artrose ou osteofitóses.


Cervicalgia e cervicobraquialgia
A cervicalgia é uma dor caracterizada pela região em que atua, que é a coluna cervical alta , sendo ai incluindo a nuca .Quando essa dor se irradia para o ombro , braço e mão , passa a se chama-la de cervicobraquialgia , admitindo-se assim que p plexo braquial esteja envolvido .
A etiologia mais diretamente ligada a esse tipo de manisfestação dolorosa da coluna cervical são:
Tumores benignos e malignos da medula
Afeccões neurológicas
Infeccões , como a meningite
Lesões traumaticas como a sindrome do chicote
Osteoartrose
Hérnia de disco
Síndrome do túnel do carpo
A artrose é responsável pôr 90% dessas manisfestações dolorosas onde se inclui neste grupo de artroses as osteofitóses, discopatias degenerativas .

Dorsalgia
A região dorsal por apresentar menor mobilidade que a coluna cervical e lombar , principalmente em movimentos de rotação , tem um número muito menor de patologias degenerativas .
Entretanto as dorsalgias mais frequentemente estão ligadas a patologias mais raras como tumores tanto malignos como benignos.
Lombalgia ou Lombociatalgia
Lombalgia é a designação dada a um processo doloroso que se instala na região lombar e região pélvica. Quando existe uma irradiação desse processo doloroso para o membro inferior ela passa a se chamar lombociatalgia, porque se admite que o nervo ciático deve estar envolvido .
As patologias mais ligadas a esses episódios dolorosos são muitas , tornando o diagnóstico muito complicado , sem esquecer que a maioria das lombalgias tem um grande fundamento psicossomático. As patologias mais envolvidas são:
  • Tumores de medula e de cauda eqüina
  • Alterações ósseas sistemicas como osteoporose ( que produz microfraturas)
  • Espondilite anquilosante
  • Trauma na região lombossacra
  • Hérnia de disco
  • Osteoartrose
  • Síndrome do piriforme
Anamnese
Os pacientes que estão referindo dores tanto agudas como crônicas devem ser submetidos a um interrogatório amplo , abrangendo o componente físico e psicológico. É sempre fundamental em qualquer avaliação da coluna vertebral a procura pelo problema principal e não somente tratar os sintomas.
Exame físico
Como em toda a avaliação baseada na inspeção o exame começa quando o paciente entra na sala de avaliação , e devemos prestar atenção em posturas antalgicas, postura da cabeça , marcha claudicante .
Inspeção da coluna vertebral
O pescoço com uma movimentação reduzida pode traduzir a idéia de espasmo muscular ( torcicolo) . É importante estar atento a hipotrofias musculares , não so na região do pescoço como também no ombro e escapula.Também é importante há observação da lordose cervical se há uma acentuação ou retificação .
Palpação Óssea
Avalia-se com a palpação a sensibilidade dolorosa do paciente , começando com os processos espinhosos das vértebras cervicais e facetas articulares laterais. Com o paciente sentado , deve-se apalpar a clavícula à procura de fraturas .
Palpação Muscular
Na região anterior devemos palpar o esternocleidomastóideo , que pode possuir um espasmos muscular . Na região posterior devemos palpar o trapézio .
Mobilidade
O alcance normal dos movimentos do pescoço nos dão um amplo campo de visão e ainda um grande senso de equilíbrio .Devemos examinar a mobilidade em flexão, extensão , rotação lateral para a direita e esquerda , e inclinação lateral para a direita e para a esquerda.
Testes especiais para coluna cervical.
Teste de valsava : É o aumento de pressão intratecal , que pode reproduzir o sintoma doloroso quando há uma hérnia de disco cervical ou tumor que comprima a medula. O terapeuta simplesmente pede para o paciente realizar uma força como se fosse evacuar.
É o aumento de pressão intratecal , que pode reproduzir o sintoma doloroso quando há uma hérnia de disco cervical ou tumor que comprima a medula. O terapeuta simplesmente pede para o paciente realizar uma força como se fosse evacuar.
Teste de tração : A tração alivia a dor causada por uma compressão nervosa , por diminuir a pressão sobre as cápsulas articulares além de aliviar o espasmo muscular momentâneo , apesar de que neste caso pode aumentar o espasmo após a tração. Para realizar este teste o examinador coloca a mão espalmada sob o queixo do paciente, enquanto que a outra mão será colocada na região occiptal. em seguida aplica uma leve força de tração , somente removendo a força da cabeça sobre o pescoço.
A tração alivia a dor causada por uma compressão nervosa , por diminuir a pressão sobre as cápsulas articulares além de aliviar o espasmo muscular momentâneo , apesar de que neste caso pode aumentar o espasmo após a tração. Para realizar este teste o examinador coloca a mão espalmada sob o queixo do paciente, enquanto que a outra mão será colocada na região occiptal. em seguida aplica uma leve força de tração , somente removendo a força da cabeça sobre o pescoço.
Teste de compressão: A compressão pode agravar a dor causada por compressões neurais. Além disso a compressão pode reproduzir a dor irradiada para o Membro Superior . O teste de compressão é realizado da seguinte forma , o terapeuta com as duas mãos espalmadas sobre ao topo da cabeça do paciente , aplica uma pequena força de compressão , na direção caudal e quastiona o paciente sobre a dor . Se aumenta , ou se a dor está irradiando para o MS , para qual região do MS .
A compressão pode agravar a dor causada por compressões neurais. Além disso a compressão pode reproduzir a dor irradiada para o Membro Superior . O teste de compressão é realizado da seguinte forma , o terapeuta com as duas mãos espalmadas sobre ao topo da cabeça do paciente , aplica uma pequena força de compressão , na direção caudal e quastiona o paciente sobre a dor . Se aumenta , ou se a dor está irradiando para o MS , para qual região do MS .
Coluna Dorsal
Inspeção: É importante a observação da Cifose dorsal , se há retificação ou acentuação dessa curvatura , e também é importante obeservar se há alguma curvatura lateral ( lordose).
É importante a observação da Cifose dorsal , se há retificação ou acentuação dessa curvatura , e também é importante obeservar se há alguma curvatura lateral ( lordose).
Palpação: Na coluna dorsal, devemos palpar a região paravertebral , palpando a musculatura em busca de pontos dolorosos ( pontos gatilhos) , palpar também o processo espinhoso das vértebras torácicas.
Na coluna dorsal, devemos palpar a região paravertebral , palpando a musculatura em busca de pontos dolorosos ( pontos gatilhos) , palpar também o processo espinhoso das vértebras torácicas.
Coluna Lombar
Inspeção: Deve-se observar com atenção a acentuação da lordose lombar , ou a retificação desta curvatura fisiológica. Devemos também observar o nível das EIAS, pois o desnível pode significar uma escoliose. Para se avaliar a coluna lombar o paciente deve estar com a região posterior desnuda . Devemos observar atentamente o paciente enquanto se despe para avaliar possíveis posturas antalgicas.
Deve-se observar com atenção a acentuação da lordose lombar , ou a retificação desta curvatura fisiológica. Devemos também observar o nível das EIAS, pois o desnível pode significar uma escoliose. Para se avaliar a coluna lombar o paciente deve estar com a região posterior desnuda . Devemos observar atentamente o paciente enquanto se despe para avaliar possíveis posturas antalgicas.
Palpação: Na região lombar o posicionamento do examinador é sentado com o paciente em pé .Deve-se palpar os processos espinhosos das vértebras lombares, localizando o espaço intervertebral de L4 e L5 ( deve estar no mesmo nível das cristas ilíacas). O nível dos processos espinhosos devem ser palpados e observados com atenção pois um desnível pode significar uma espondilolistese.
Na região lombar o posicionamento do examinador é sentado com o paciente em pé .Deve-se palpar os processos espinhosos das vértebras lombares, localizando o espaço intervertebral de L4 e L5 ( deve estar no mesmo nível das cristas ilíacas). O nível dos processos espinhosos devem ser palpados e observados com atenção pois um desnível pode significar uma espondilolistese.
Na palpação muscular devemos palpar a musculatura paravertebral , e do nervo ciático onde o paciente deve estar com o quadril fletido , o nervo ciático está próximo ao trocanter maior do Fêmur.
Mobilidade
A coluna Lombar possui os movimentos de flexão anterior, extensão, rotação, e lateralização. Existem várias patologias que diminuem a mobilidade da coluna lombar, alem disso o sendentarismo diminui a flexibilidade da musculatura e diminui a mobilidade da coluna vertebral globalmente, isso acontece principalmente na região posterior da coluna, diminuindo a mobilidade para flexão anterior . Para se avaliar essa mobilidade deve-se pedir para o paciente ficar em posição ortostática e realizar um flexão anterior. Logo depois o examinador ira mensurar a distancia que existe da região distal dos Membros superiores até o solo.
Testes especiais para coluna vertebral.
  • Sinal de Lasegue: O paciente deve estar em decúbito dorsal, com os MI entendidos, enquanto o examinador pede ao paciente que faça uma flexão de quadril com o joelho em extensão . Essa flexão é feita apenas com o MI que o paciente refere dor,e essa flexão deve ser lenta e gradativa até o máximo de amplitude que o paciente realiza. Se o paciente não consegue fazer a flexão do quadril ativamente, o examinador vai auxiliá-lo . Esse teste tenta reproduzir a lombociatalgia .
  • O paciente deve estar em decúbito dorsal, com os MI entendidos, enquanto o examinador pede ao paciente que faça uma flexão de quadril com o joelho em extensão . Essa flexão é feita apenas com o MI que o paciente refere dor,e essa flexão deve ser lenta e gradativa até o máximo de amplitude que o paciente realiza. Se o paciente não consegue fazer a flexão do quadril ativamente, o examinador vai auxiliá-lo . Esse teste tenta reproduzir a lombociatalgia .
  • Teste de Milgram: O paciente deve estar em decúbito dorsal com ambos MI em extensão , peça-lhe para elevar as pernas cerca de 5 cm da maca . Ele deverá manter essa posição ao menos uns 30 segundos. Esta manobra aumenta a pressão intratecal , e se o paciente conseguir mante-la sem se queixar de dor , podemos afastar as hipóteses de patologias intratecais.
  • O paciente deve estar em decúbito dorsal com ambos MI em extensão , peça-lhe para elevar as pernas cerca de 5 cm da maca . Ele deverá manter essa posição ao menos uns 30 segundos. Esta manobra aumenta a pressão intratecal , e se o paciente conseguir mante-la sem se queixar de dor , podemos afastar as hipóteses de patologias intratecais.
  • Manobra de Valsava: Peça para o paciente para fazer um esforço como se quisesse evacuar. Está manobra também aumenta a pressão intratecal . Se ela for capaz de provocar dores nas costas ou dor que irradie ao longo das pernas, provavelmente haverá alguma patologia que está aumentando a pressão intratecal ( hérnia de disco ).
  • Peça para o paciente para fazer um esforço como se quisesse evacuar. Está manobra também aumenta a pressão intratecal . Se ela for capaz de provocar dores nas costas ou dor que irradie ao longo das pernas, provavelmente haverá alguma patologia que está aumentando a pressão intratecal ( hérnia de disco ).
  • Teste de Patrick ou Fabere: Este teste pode ser usado para detectar patologias da articulação sacro-ilíaca . Peça para o paciente para se deitar em decúbito dorsal e coloque o pé do membro inferior a ser testado sobre o joelho oposto. A articulação coxofemural estará agora fletida, abduzida e rotada externamente. Nesta posição, a dor inguinal é indicativa de patologia coxofemural .Para avaliar a articulação sacro-ilíaca o examinador coloca uma das mãos no joelho fletido e a outra mão sobre a espinha ilíaca antero-superior. Comprima as duas mãos contra a maca , como se quisesse alongar o paciente , se ele sentir dor haverá alguma disfunação na articulação sacro-ilíaca.
  • Este teste pode ser usado para detectar patologias da articulação sacro-ilíaca . Peça para o paciente para se deitar em decúbito dorsal e coloque o pé do membro inferior a ser testado sobre o joelho oposto. A articulação coxofemural estará agora fletida, abduzida e rotada externamente. Nesta posição, a dor inguinal é indicativa de patologia coxofemural .Para avaliar a articulação sacro-ilíaca o examinador coloca uma das mãos no joelho fletido e a outra mão sobre a espinha ilíaca antero-superior. Comprima as duas mãos contra a maca , como se quisesse alongar o paciente , se ele sentir dor haverá alguma disfunação na articulação sacro-ilíaca.
A coluna vertebral constituí o eixo ósseo do corpo e está constituída de modo a oferecer a resistência de um pilar de sustentação mas ao mesmo tempo a flexibilidade necessária à movimentação do tronco ,para assim direcionar a cabeça e os membros superiores. Assim ela da proteção a medula espinal que está alojada no seu interior , serve de pivô para o suporte e mobilidade da cabeça, e da fixação a numerosos músculos .
Mas a coluna vertebral tem como função das mais importantes suportar o peso da maior parte do corpo e transmiti-lo , através da articulação sacroilíaca , para os ossos do quadril .Para conseguir realizar estas diversificadas funções ela possuí caracteristicas morfológicas singulares.
A coluna vertebral é formada por 33 vértebras , porém 5 formam o Sacro e 4 ou 5 formam o Cóccix .As vértebras tem características regionais , as cervicais tem características morfológicas diferentes das vértebras torácicas e lombares e vice-versa. As vértebras cervicais são em número de 7 , as torácicas são 12 , e as lombares 5.
Por ser uma suporte de peso, a parte anterior das vértebras , chamada corpo vertebral , aumenta de volume da porção cervical para a lombar , isto acontece porque as vértebras inferiores suportam mais peso que as superiores.
Entre esses corpos vertebrais , existe um disco fibrocartilaginoso , que possui características depressivas e por isso é capaz de absorver sobrecargas da coluna e também aumentar a mobilidade entre as vértebras. Esse disco é chamado de disco intervertebral. Ele se situa nos corpos das vértebras , e apresenta duas partes :
- Uma periférica chamada anulo fibroso constituído por anéis concêntricos, mais fibrosos que cartilaginosos que circundam a parte central .
- A parte central é chamada núcleo pulposo , é mais cartilaginoso do que fibroso e atua como amortecedor das choques de compressão advindos da gravidade. Durante a vida, a rigidez do núcleo pulposo tende a se acentuar em virtude do aumento do colágeno .O núcleo pulposo é mantido no local pelo ânulo fibroso e pela pressão das vértebras .Por está razão , nas lesões do ânulo fibroso, o núcleo pode herniar seja posteriormente (canal vertebral) , ou anteriormente. Está condição patológica é conhecida como hérnia de disco , e ocorre principalmente nas vértebras lombares , mais podem também ocorrer nas vértebras cervicais. Nas vértebras torácicas são raras devido a falta de mobilidade destas vértebras.
Curvaturas da coluna vertebral: Antes do nascimento a coluna vertebral acompanha a forma da cavidade uterina , de modo que está fletida em curva suave e contínua de concavidade anterior. Está corvatura é chamada de curvatura primária da coluna vertebral.
Antes do nascimento a coluna vertebral acompanha a forma da cavidade uterina , de modo que está fletida em curva suave e contínua de concavidade anterior. Está corvatura é chamada de curvatura primária da coluna vertebral.
Entretanto , a extremidade superior desta curvatura retifica-se quando a criança se torna capaz de erguer a cabeça e depois a manutenção da cabeça em posição ereta invertem esta curvatura e tornam a parte superior com a concavidade voltada posteriormente . É a chamada lordose cervical. O mesmo ocorre com a região lombar da coluna em adaptações as força de carga e locomoção, desde que a criança começa a manter-se em posição bípede , formando assim a lordose lombar.
As outras duas curvaturas a torácica e a sacral estão na mesma posição da curvatura primaria da coluna vertebral. A seqüência destas curvaturas é essencial para que a coluna possa suportar compressão no sentido longitudinal (axial) sem prejudicar a postura ereta. Entretanto o exagero destas curvaturas são consideradas situações patológicas, sendo a hipercifose o exagero da curvatura torácica e hiperlordose o exagero da curvatura lombar ou cervical.
Não existem curvaturas laterais na coluna sendo que está curvatura também é patológica e chamada de escoliose.
Estabilidade da coluna vertebral
A estabilidade da coluna vertebral e dada por um conjunto de ligamentos , entre eles o ligamento comum anterior que circunda desde a primeira vertebra cervical até o sacro, formando uma única túnica ligamentar .Temos também o ligamento vertebral comum posterior que tem a função de estabilizar a coluna, juntamente com os ligamentos intertranversários, ligamentos interespinhosos , o ligamento amarelo( que se localiza dentro do canal medular) .
A musculatura paravertebral também tem como função a sustentação e estabilização da coluna vertebral.
Avaliação da coluna vertebral
Avaliação do processo algico .
.
As dores da coluna vertebral podem ser agrupadas em cervicobraquialgias, dorsalgias , e lombociatalgias.
A maioria dessas algias é diegnosticada pelo próprio doente que já refere qual o segmento está dolorido . Entretanto, existe um conjunto de afecções dolorosas da coluna que são mais difíceis de identificar por 3 razões:
  • Dores indefinidas . Alguns pacientes queixam-se que ‘tudo dói"e nesses casos deve-se sempre pesquisar a coluna vertebral e o componente psicossomático associado.
  • Dores de órgãos internos, referidas na coluna. É conhecida a expressão popular de ‘’ dor nos rins’’ para referir a dor na região lombar e que, realmente às vezes, pode ser associada a um distúrbio renal ou ginecológico.
  • Dores da coluna erroneamente ligadas a distúrbios internos . É frequente encontrarem-se pacientes tratados por longos anos de dores internas quando na verdade possuem artrose ou osteofitóses.


Cervicalgia e cervicobraquialgia
A cervicalgia é uma dor caracterizada pela região em que atua, que é a coluna cervical alta , sendo ai incluindo a nuca .Quando essa dor se irradia para o ombro , braço e mão , passa a se chama-la de cervicobraquialgia , admitindo-se assim que p plexo braquial esteja envolvido .
A etiologia mais diretamente ligada a esse tipo de manisfestação dolorosa da coluna cervical são:
Tumores benignos e malignos da medula
Afeccões neurológicas
Infeccões , como a meningite
Lesões traumaticas como a sindrome do chicote
Osteoartrose
Hérnia de disco
Síndrome do túnel do carpo
A artrose é responsável pôr 90% dessas manisfestações dolorosas onde se inclui neste grupo de artroses as osteofitóses, discopatias degenerativas .

Dorsalgia
A região dorsal por apresentar menor mobilidade que a coluna cervical e lombar , principalmente em movimentos de rotação , tem um número muito menor de patologias degenerativas .
Entretanto as dorsalgias mais frequentemente estão ligadas a patologias mais raras como tumores tanto malignos como benignos.
Lombalgia ou Lombociatalgia
Lombalgia é a designação dada a um processo doloroso que se instala na região lombar e região pélvica. Quando existe uma irradiação desse processo doloroso para o membro inferior ela passa a se chamar lombociatalgia, porque se admite que o nervo ciático deve estar envolvido .
As patologias mais ligadas a esses episódios dolorosos são muitas , tornando o diagnóstico muito complicado , sem esquecer que a maioria das lombalgias tem um grande fundamento psicossomático. As patologias mais envolvidas são:
  • Tumores de medula e de cauda eqüina
  • Alterações ósseas sistemicas como osteoporose ( que produz microfraturas)
  • Espondilite anquilosante
  • Trauma na região lombossacra
  • Hérnia de disco
  • Osteoartrose
  • Síndrome do piriforme
Anaminese
Os pacientes que estão referindo dores tanto agudas como crônicas devem ser submetidos a um interrogatório amplo , abrangendo o componente físico e psicológico. É sempre fundamental em qualquer avaliação da coluna vertebral a procura pelo problema principal e não somente tratar os sintomas.
Exame físico
Como em toda a avaliação baseada na inspeção o exame começa quando o paciente entra na sala de avaliação , e devemos prestar atenção em posturas antalgicas, postura da cabeça , marcha claudicante .
Inspeção da coluna vertebral
O pescoço com uma movimentação reduzida pode traduzir a idéia de espasmo muscular ( torcicolo) . É importante estar atento a hipotrofias musculares , não so na região do pescoço como também no ombro e escapula.Também é importante há observação da lordose cervical se há uma acentuação ou retificação .
Palpação Óssea
Avalia-se com a palpação a sensibilidade dolorosa do paciente , começando com os processos espinhosos das vértebras cervicais e facetas articulares laterais. Com o paciente sentado , deve-se apalpar a clavícula à procura de fraturas .
Palpação Muscular
Na região anterior devemos palpar o esternocleidomastóideo , que pode possuir um espasmos muscular . Na região posterior devemos palpar o trapézio .
Mobilidade
O alcance normal dos movimentos do pescoço nos dão um amplo campo de visão e ainda um grande senso de equilíbrio .Devemos examinar a mobilidade em flexão, extensão , rotação lateral para a direita e esquerda , e inclinação lateral para a direita e para a esquerda.
Testes especiais para coluna cervical.
Teste de valsava : É o aumento de pressão intratecal , que pode reproduzir o sintoma doloroso quando há uma hérnia de disco cervical ou tumor que comprima a medula. O terapeuta simplesmente pede para o paciente realizar uma força como se fosse evacuar.
É o aumento de pressão intratecal , que pode reproduzir o sintoma doloroso quando há uma hérnia de disco cervical ou tumor que comprima a medula. O terapeuta simplesmente pede para o paciente realizar uma força como se fosse evacuar.
Teste de tração : A tração alivia a dor causada por uma compressão nervosa , por diminuir a pressão sobre as cápsulas articulares além de aliviar o espasmo muscular momentâneo , apesar de que neste caso pode aumentar o espasmo após a tração. Para realizar este teste o examinador coloca a mão espalmada sob o queixo do paciente, enquanto que a outra mão será colocada na região occiptal. em seguida aplica uma leve força de tração , somente removendo a força da cabeça sobre o pescoço.
A tração alivia a dor causada por uma compressão nervosa , por diminuir a pressão sobre as cápsulas articulares além de aliviar o espasmo muscular momentâneo , apesar de que neste caso pode aumentar o espasmo após a tração. Para realizar este teste o examinador coloca a mão espalmada sob o queixo do paciente, enquanto que a outra mão será colocada na região occiptal. em seguida aplica uma leve força de tração , somente removendo a força da cabeça sobre o pescoço.
Teste de compressão: A compressão pode agravar a dor causada por compressões neurais. Além disso a compressão pode reproduzir a dor irradiada para o Membro Superior . O teste de compressão é realizado da seguinte forma , o terapeuta com as duas mãos espalmadas sobre ao topo da cabeça do paciente , aplica uma pequena força de compressão , na direção caudal e quastiona o paciente sobre a dor . Se aumenta , ou se a dor está irradiando para o MS , para qual região do MS .
A compressão pode agravar a dor causada por compressões neurais. Além disso a compressão pode reproduzir a dor irradiada para o Membro Superior . O teste de compressão é realizado da seguinte forma , o terapeuta com as duas mãos espalmadas sobre ao topo da cabeça do paciente , aplica uma pequena força de compressão , na direção caudal e quastiona o paciente sobre a dor . Se aumenta , ou se a dor está irradiando para o MS , para qual região do MS .
Coluna Dorsal
Inspeção: É importante a observação da Cifose dorsal , se há retificação ou acentuação dessa curvatura , e também é importante obeservar se há alguma curvatura lateral ( lordose).
É importante a observação da Cifose dorsal , se há retificação ou acentuação dessa curvatura , e também é importante obeservar se há alguma curvatura lateral ( lordose).
Palpação: Na coluna dorsal, devemos palpar a região paravertebral , palpando a musculatura em busca de pontos dolorosos ( pontos gatilhos) , palpar também o processo espinhoso das vértebras torácicas.
Na coluna dorsal, devemos palpar a região paravertebral , palpando a musculatura em busca de pontos dolorosos ( pontos gatilhos) , palpar também o processo espinhoso das vértebras torácicas.
Coluna Lombar
Inspeção: Deve-se observar com atenção a acentuação da lordose lombar , ou a retificação desta curvatura fisiológica. Devemos também observar o nível das EIAS, pois o desnível pode significar uma escoliose. Para se avaliar a coluna lombar o paciente deve estar com a região posterior desnuda . Devemos observar atentamente o paciente enquanto se despe para avaliar possíveis posturas antalgicas.
Deve-se observar com atenção a acentuação da lordose lombar , ou a retificação desta curvatura fisiológica. Devemos também observar o nível das EIAS, pois o desnível pode significar uma escoliose. Para se avaliar a coluna lombar o paciente deve estar com a região posterior desnuda . Devemos observar atentamente o paciente enquanto se despe para avaliar possíveis posturas antalgicas.
Palpação: Na região lombar o posicionamento do examinador é sentado com o paciente em pé .Deve-se palpar os processos espinhosos das vértebras lombares, localizando o espaço intervertebral de L4 e L5 ( deve estar no mesmo nível das cristas ilíacas). O nível dos processos espinhosos devem ser palpados e observados com atenção pois um desnível pode significar uma espondilolistese.
Na região lombar o posicionamento do examinador é sentado com o paciente em pé .Deve-se palpar os processos espinhosos das vértebras lombares, localizando o espaço intervertebral de L4 e L5 ( deve estar no mesmo nível das cristas ilíacas). O nível dos processos espinhosos devem ser palpados e observados com atenção pois um desnível pode significar uma espondilolistese.
Na palpação muscular devemos palpar a musculatura paravertebral , e do nervo ciático onde o paciente deve estar com o quadril fletido , o nervo ciático está próximo ao trocanter maior do Fêmur.
Mobilidade
A coluna Lombar possui os movimentos de flexão anterior, extensão, rotação, e lateralização. Existem várias patologias que diminuem a mobilidade da coluna lombar, alem disso o sendentarismo diminui a flexibilidade da musculatura e diminui a mobilidade da coluna vertebral globalmente, isso acontece principalmente na região posterior da coluna, diminuindo a mobilidade para flexão anterior . Para se avaliar essa mobilidade deve-se pedir para o paciente ficar em posição ortostática e realizar um flexão anterior. Logo depois o examinador ira mensurar a distancia que existe da região distal dos Membros superiores até o solo.
Testes especiais para coluna vertebral.
  • Sinal de Lasegue: O paciente deve estar em decúbito dorsal, com os MI entendidos, enquanto o examinador pede ao paciente que faça uma flexão de quadril com o joelho em extensão . Essa flexão é feita apenas com o MI que o paciente refere dor,e essa flexão deve ser lenta e gradativa até o máximo de amplitude que o paciente realiza. Se o paciente não consegue fazer a flexão do quadril ativamente, o examinador vai auxiliá-lo . Esse teste tenta reproduzir a lombociatalgia .
  • O paciente deve estar em decúbito dorsal, com os MI entendidos, enquanto o examinador pede ao paciente que faça uma flexão de quadril com o joelho em extensão . Essa flexão é feita apenas com o MI que o paciente refere dor,e essa flexão deve ser lenta e gradativa até o máximo de amplitude que o paciente realiza. Se o paciente não consegue fazer a flexão do quadril ativamente, o examinador vai auxiliá-lo . Esse teste tenta reproduzir a lombociatalgia .
  • Teste de Milgram: O paciente deve estar em decúbito dorsal com ambos MI em extensão , peça-lhe para elevar as pernas cerca de 5 cm da maca . Ele deverá manter essa posição ao menos uns 30 segundos. Esta manobra aumenta a pressão intratecal , e se o paciente conseguir mante-la sem se queixar de dor , podemos afastar as hipóteses de patologias intratecais.
  • O paciente deve estar em decúbito dorsal com ambos MI em extensão , peça-lhe para elevar as pernas cerca de 5 cm da maca . Ele deverá manter essa posição ao menos uns 30 segundos. Esta manobra aumenta a pressão intratecal , e se o paciente conseguir mante-la sem se queixar de dor , podemos afastar as hipóteses de patologias intratecais.
  • Manobra de Valsava: Peça para o paciente para fazer um esforço como se quisesse evacuar. Está manobra também aumenta a pressão intratecal . Se ela for capaz de provocar dores nas costas ou dor que irradie ao longo das pernas, provavelmente haverá alguma patologia que está aumentando a pressão intratecal ( hérnia de disco ).
  • Peça para o paciente para fazer um esforço como se quisesse evacuar. Está manobra também aumenta a pressão intratecal . Se ela for capaz de provocar dores nas costas ou dor que irradie ao longo das pernas, provavelmente haverá alguma patologia que está aumentando a pressão intratecal ( hérnia de disco ).
  • Teste de Patrick ou Fabere: Este teste pode ser usado para detectar patologias da articulação sacro-ilíaca . Peça para o paciente para se deitar em decúbito dorsal e coloque o pé do membro inferior a ser testado sobre o joelho oposto. A articulação coxofemural estará agora fletida, abduzida e rotada externamente. Nesta posição, a dor inguinal é indicativa de patologia coxofemural .Para avaliar a articulação sacro-ilíaca o examinador coloca uma das mãos no joelho fletido e a outra mão sobre a espinha ilíaca antero-superior. Comprima as duas mãos contra a maca , como se quisesse alongar o paciente , se ele sentir dor haverá alguma disfunação na articulação sacro-ilíaca.
  • Este teste pode ser usado para detectar patologias da articulação sacro-ilíaca . Peça para o paciente para se deitar em decúbito dorsal e coloque o pé do membro inferior a ser testado sobre o joelho oposto. A articulação coxofemural estará agora fletida, abduzida e rotada externamente. Nesta posição, a dor inguinal é indicativa de patologia coxofemural .Para avaliar a articulação sacro-ilíaca o examinador coloca uma das mãos no joelho fletido e a outra mão sobre a espinha ilíaca antero-superior. Comprima as duas mãos contra a maca , como se quisesse alongar o paciente , se ele sentir dor haverá alguma disfunação na articulação sacro-ilíaca.

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