A avaliação da postura é fundamental para o equilíbrio e também na prescrição de exercícios. Sendo assim, uma abordagem mais profunda sobre os problemas se fará necessária aqui neste livro.
Veja que poderemos realizar dois tipos de avaliação: a quantitativa e a qualitativa. Neste livro só iremos abordar a qualitativa, pois não necessita de grandes equipamentos, nem tão pouco cálculos matemáticos, mas seguramente deverá ter o executante da análise uma boa sensibilidade e domínio das variações.
A proposta deste capítulo é apenas identificar as alterações posturais e classifica-la quanto à gravidade, desta forma possibilitando aos profissionais competentes uma abordagem mais segura na prescrição dos exercícios.
O objetivo principal desta análise é observar as acentuações e retificações das curvaturas da coluna, acentuações nas mobilidades articulares, desnivelamento de cinturas, projeções de determinadas regiões e qualquer outra alteração acima da normalidade.
Para se fazer uma boa avaliação postural qualitativa, deve-se ter alguns princípios:
1. possuir um bom referencial de alterações postural, como um retináculo ou similar para desníveis;
2. O avaliado deverá possuir a menor quantidade de roupa possível, ou seja, para homens calção de banho (sunga) e mulheres sunquini ou biquíni.
3. possuir um ângulo de visão de não ultrapasse alguns metros para não perder a definição das alterações;
4. Inicia-se com o avaliado na posição posterior para o avaliador com os pés próximos;
5. A avaliação inicia-se sempre de baixo para cima, ou seja observando os calcanhares até atingir a cabeça;
6. Depois se posiciona o avaliado em qualquer perfil, para depois observar o outro;
7. Por último, o perfil anterior, sempre com a mesma estratégia, ou seja, de baixo para cima;
8. Anotam-se todas as observações em papel pré-fixado as variáveis e qualificando de acordo com alguns referenciais.
As qualificações poderão seguir diversos critérios. O importante é que se crie um e o assuma para todas as futuras avaliações. Pois não adiante observar uma acentuação do arco lordótico lombar, sem classifica-la em que graduação esta se apresenta. Pois uma coisa é ter uma pequena acentuação e outra é uma severa acentuação. Para a prescrição dos exercícios, isto realmente é muito importante.
Assim, minha sugestão seria:
1. Discreta (grau I) – quando a observação é feita com muito detalhe para se chegar às conclusões. Tem-se dificuldade de encontrar aquela alteração da normalidade;
2. Moderada (grau II) – Quando a observação é fácil de ser observada, sem grandes preocupações ou dúvidas, porém sem ser algo que chame muita a atenção;
3. Severa (Grau III) – Quando o avaliador se espanta com tamanha alteração. Chega a ser visível para qualquer leigo, sendo necessário sempre uma opinião médica para melhor diagnóstico.
Lembre-se que apesar da experiência de qualquer avaliador, é sempre possível observar algo que para outro avaliador seja diferente. Isto porque esta avaliação é subjetiva, cabe a cada profissional um treinamento adequado para minimizar os erros interavaliador e até mesmo o intra-avaliador.
A seguir iremos apresentar um instrumento de coleta das informações da avaliação postural qualitativa:
Veja que poderemos realizar dois tipos de avaliação: a quantitativa e a qualitativa. Neste livro só iremos abordar a qualitativa, pois não necessita de grandes equipamentos, nem tão pouco cálculos matemáticos, mas seguramente deverá ter o executante da análise uma boa sensibilidade e domínio das variações.
A proposta deste capítulo é apenas identificar as alterações posturais e classifica-la quanto à gravidade, desta forma possibilitando aos profissionais competentes uma abordagem mais segura na prescrição dos exercícios.
O objetivo principal desta análise é observar as acentuações e retificações das curvaturas da coluna, acentuações nas mobilidades articulares, desnivelamento de cinturas, projeções de determinadas regiões e qualquer outra alteração acima da normalidade.
Para se fazer uma boa avaliação postural qualitativa, deve-se ter alguns princípios:
1. possuir um bom referencial de alterações postural, como um retináculo ou similar para desníveis;
2. O avaliado deverá possuir a menor quantidade de roupa possível, ou seja, para homens calção de banho (sunga) e mulheres sunquini ou biquíni.
3. possuir um ângulo de visão de não ultrapasse alguns metros para não perder a definição das alterações;
4. Inicia-se com o avaliado na posição posterior para o avaliador com os pés próximos;
5. A avaliação inicia-se sempre de baixo para cima, ou seja observando os calcanhares até atingir a cabeça;
6. Depois se posiciona o avaliado em qualquer perfil, para depois observar o outro;
7. Por último, o perfil anterior, sempre com a mesma estratégia, ou seja, de baixo para cima;
8. Anotam-se todas as observações em papel pré-fixado as variáveis e qualificando de acordo com alguns referenciais.
As qualificações poderão seguir diversos critérios. O importante é que se crie um e o assuma para todas as futuras avaliações. Pois não adiante observar uma acentuação do arco lordótico lombar, sem classifica-la em que graduação esta se apresenta. Pois uma coisa é ter uma pequena acentuação e outra é uma severa acentuação. Para a prescrição dos exercícios, isto realmente é muito importante.
Assim, minha sugestão seria:
1. Discreta (grau I) – quando a observação é feita com muito detalhe para se chegar às conclusões. Tem-se dificuldade de encontrar aquela alteração da normalidade;
2. Moderada (grau II) – Quando a observação é fácil de ser observada, sem grandes preocupações ou dúvidas, porém sem ser algo que chame muita a atenção;
3. Severa (Grau III) – Quando o avaliador se espanta com tamanha alteração. Chega a ser visível para qualquer leigo, sendo necessário sempre uma opinião médica para melhor diagnóstico.
Lembre-se que apesar da experiência de qualquer avaliador, é sempre possível observar algo que para outro avaliador seja diferente. Isto porque esta avaliação é subjetiva, cabe a cada profissional um treinamento adequado para minimizar os erros interavaliador e até mesmo o intra-avaliador.
A seguir iremos apresentar um instrumento de coleta das informações da avaliação postural qualitativa:
Neste instrumento, basta apenas assinalar em qual qualificação lhe parece o quadro e depois informar o lado em que está, se é que cabe este tipo de análise na região observada.
· Pé cavo – acentuação do arco plantar. Vista no plano frontal com os pés afastados;
· Pé plano – redução do arco plantar. Vista no plano frontal com os pés afastados;
· Tornozelo pronado – visto no perfil posterior no plano coronal, quando o calcâneo gira para dentro em relação a perna;· Tornozelo supinado – Exatamente o oposto do anterior;
· Tornozelo abduzido – Quando a coxa estiver alinhada no marco zero, e o pé estiver ligeiramente rodado externamente. Vista no perfil superior no plano transverso;
· Tornozelo aduzido – exatamente o oposto do anterior;
· Tíbia vara – visto no perfil anterior plano coronal, é quando há uma acentuação da curvatura da tíbia se torna evidente;
· Joelho valgo – Com uma linha imaginária entre a perna e a coxa, forma-se um ângulo externamente, projetando os joelhos para dentro;
· Joelho varo – exatamente o oposto do anterior;
· Joelhos recurvatum – visto no plano sagital, a linha que imaginamos entre perna e coxa, é formado um ângulo inferior a 180º na parte anterior, projetando os joelhos para trás;
· Joelho flexo – exatamente o oposto ao anterior;
· Coxa em rotação externa – muito confundida com pés abduzidos. Lembre-se que o pé não abduz e sim o tornozelo. Observe se os posicionamentos dos pés estão relacionados com a coxa. Se todo o segmento (patela, coxa, etc) estiverem em rotação, pode ter certeza que foi a coxa quem rodou.
· Coxa em rotação interna – exatamente o oposto;
· Pelve desnivelada – Inclinação da crista ilíaca em relação a outra para um dos lados, tornando-a mais alta. Geralmente devido a diferença de segmentos. Observe o lado mais alto;
· Anteposição pélvica – Posição adquirida devido a extensão lombar e flexão de coxo-femoral;
· Retroposição pélvica – exatamente o oposto;
· Cintura escapular desnivelada – Como na pelve, apresenta-se com a elevação de um dos ombros. Geralmente provocada pela escoliose, mas também pode ser em função dos encurtamentos musculares;
· Acentuação lordótica lombar – A curvatura fisiológica lombar, que é a lordose, foi acentuada. Vista no perfil sagital. Pode-se atribuir graus de inclinação. Não usar o termo hiperlordose deliberadamente.
· Retificação lordótica lombar – O oposto. Quando a curvatura deixa de existir em função de um novo posicionamento das vértebras Sugere-se anteposição pélvica;
· Acentuação cifótica torácica – Mesmo que na lombar. Porém o acometimento se dá em uma curvatura de convexidade posterior, tornando o sujeito inclinado para frente.
· Retificação cifótica torácica – O oposto ao anterior. A vista será a postura mais ereta, porém não fisiológica;
· Acentuação lordótica cervical – Como na lombar, provoca proeminência da sétima vértebra cervical ou a primeira torácica. Costuma projetar também a cabeça à frente;
· Retificação lordótica cervical – Uma postura que normalmente provoca alterações em todo o resto do corpo, devido ao posicionamento da cabeça;
· Triângulo de tales – ao desnivelar a pelve, haverá uma abertura maior entre um dos braços e o tronco. Normalmente do lado oposto a inclinação;
· Retroposição da cintura escapular – Quando o complexo retroage em função de encurtamento muscular ou pela postura retificada da cifose torácica. Tende a projetar os ombros para trás. Vista no plano sagital;
· Anteposição da cintura escapular – O oposto ao anterior. Não há relação direta com a acentuação da cifose, mas poderá estar presente;
· Ombros em rotação interna – A dica é observar a interlinha articular do cotovelo pelo perfil anterior, pois caso haja a rotação interna, esta não é visível neste perfil, ou se tem grande dificuldade de se observar;
· Ombros em rotação externa – Ao contrário da anterior, com facilidade de observação da linha interarticular, e também com a palma da mão voltada para frente;
· Cabeça anteposicionada – como o nome sugere, a cabeça se torna protusa, pode ser gerada pela flexão de cervical, ou pela extensão, pois a cervical possui dois pilares. Importante é observar se um ponto perto do meato acústico externo está muito projetado à frente;
· Cabeça retroposicionada – exatamente o oposto da anterior;
· Escápulas – esta poderá estar posicionada de diversas formas, mas esta é fácil perceber pelo que sugere o próprio nome;
· Escoliose – O lado da convexidade é quem determina para que lado está a curvatura não fisiológica;
· Gibosidade – Ao flexionar as U.M., observa-se que a massa corporal de um dos lados está mais elevada do que outra. Isto pode ser pela rotação automática e estrutural das U.M., ou pelo encurtamento muscular. Nem sempre o lado da gibosidade é o lado da escoliose, mas é mais comum;
muito legal parabéns
ResponderExcluirme ajudo muito no meu trabalho
Bom dia gostei da tabela mas não consigo visualiza seria possivel me mandar por email?
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